Numa época em que é dada demasiada importância ao que virá a seguir, ao depois de amanhã, à fase seguinte de qualquer fase, torna-se crucial parar e pensar plenamente. Uma atenção mais plena ao presente e ao que se está verdadeiramente a viver. E nas crianças, isto não é excepção! As crianças sendo ricas numa hiperactividade mental saudável e espectável, de reconhecimento de estímulos, de procura de novidade, de querer fazer mais, de querer explorar mais, são igualmente influenciadas pela época ansiosa atual de pensar no próximo movimento a seguir ou no ecrã de telemóvel ou computador onde depositar a atenção. Atualmente, as crianças são inundadas de actividades extra curriculares e de cumprimentos desnecessários para a idade. Uma idade fértil onde o brincar deveria estar em primeiro plano mas que pela ansiedade das sociedades modernas, o ludo infantil passa para um quarto ou quinto aspeto dos seus dias. Assim, torna-se crucial a prática de uma atenção mais plena ao momento presente, uma aristocracia de comportamento que é esta de estar no momento real que é este, o único que existe, o aqui e agora. Meditação e Ioga
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O espaço terapêutico é uma das características mais importantes de um processo terapêutico. Quando digo espaço, não me refiro ao espaço físico (em “psicologês” este tem o nome de setting terapêutico), mas sim o espaço para algo que é só nosso, privado e seguro. Para além disto, é um espaço diferente de todos os outros e que não está contaminado por outros contextos, pessoas ou agendas. É um espaço só seu. Dito isto, recorrer a este espaço não deveria ser um ato de desespero, mas sim um investimento no nosso bem-estar psicológico, que é, sem dúvida, a chave do nosso bem-estar geral. A psicoterapia é um processo que é fundamental para sermos a melhor versão de nós mesmos, e como consequência a melhor versão para aqueles que nos rodeiam. Não é um processo fácil, pois obriga-nos a mexer (e remexer) lá dentro. É emocionalmente intenso, às vezes frustrante, obriga-nos a entrar em contacto com coisas que não queríamos ou que nem sabíamos que estavam a ter tanto peso na nossa mente. A parte boa é que este é um processo a dois: é a relação terapêutica que serve de base à terapia e que nos permite criar as fundações para um bom trabalho terapêutico. Confiança, empatia e segurança no psicoterapeuta é fundamental e condição chave para o sucesso desta caminhada.O Dr. Miguel Gonçalves foi o convidado da Kuriakos Tv, para mais um programa na "Manhãs na TV". Neste programa desenvolveu o tema: Como garantir que os filhos são saudáveis a nível Emocional e Psicológico? Um programa cheio de informação rica que vale a pena ver e rever. VEJA A PRESENÇA DO DR. MIGUEL NA ÍNTEGRA ABAIXO:
Temos uma equipa de profissionais nas áreas de Psicologia e Coaching, preparados para o auxiliar na sua vida! Quer queiramos, quer não, no decurso da nossa existência estamos de alguma forma sujeitos aos ciclos das emoções, como se de marés se tratassem: ora oscilando entre momentos de maior intensidade, ora entre momentos de acalmia. Por vezes, conseguimos ser tolerantes face a essas oscilações mas, noutras alturas, a intensidade é tal que nos encontramos assoberbados, sentindo que as emoções ultrapassam os nossos limites de resistência. Atentos ao que sentimos, algumas dessas variações emocionais podem revestir uma ou várias das seguintes formas:
Poderá perceber que algo do que acabou de ler lhe é familiar, que já terá vivido uma destas situações em algum momento da sua vida, ou até mesmo que algum destes cenários seja semelhante ao que está a viver atualmente.
CEO da Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be, o Dr. Miguel Gonçalves foi novamente convidado da Kuriakos Tv, do programa "Manhãs na TV". O Psicólogo e Coach falou do tema: Como melhorar a relação entre pais e filhos. Veja a presença do Dr. Miguel na íntegra abaixo:
Temos uma equipa de profissionais nas áreas de Psicologia e Coaching, preparados para o auxiliar na sua vida! A adolescência (que em latim significa «crescer») é a fase do desenvolvimento humano centrada na transição entre a infância e a idade adulta. Implica, desta forma, grandes mudanças em áreas estruturais do nosso funcionamento psicológico: físicas, cognitivas, emocionais e relacionais; que se interrelacionam com os vários contextos em que os adolescentes se inserem (família, amigos/pares, escola, sociedade, cultura). Este período do desenvolvimento humano é muito intenso e exigente, pelas grandes transformações que acarreta.Nesta fase existe, simultaneamente, um grande potencial de mudança e crescimento e também uma maior vulnerabilidade ao risco e a problemas de saúde mental. As principais tarefas de desenvolvimento da adolescência estão relacionadas com o processo de construção da identidade, com a autonomia face às figuras parentais e com a centralidade das relações e vivências fora da família (pares, escola, sociedade). Nomeadamente:
O Dr. Miguel Gonçalves foi o convidado da Praça da Alegria na RTP1 programa apresentado por Jorge Gabriel e Sónia Araújo. O Psicólogo, Coach e CEO da Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be esclareceu dúvidas acerca da ansiedade e stress dos adolescentes em época escolar, bem como o papel dos pais neste tema. Miguel Gonçalves Psicólogo, Coach e CEO da Clínica Learn2Be O Dr. Miguel Gonçalves, Psicólogo e CEO da Clínica Learn2Be foi convidado do programa Júlia na SIC para falar acerca da Ansiedade nas crianças! Atentos aos numerosos papéis que vamos desempenhando ao longo do tempo:
No meio de todos estes papéis somos inundados de compromissos, de obrigações, da constante necessidade de cumprimento de tarefas e de metas, "...que nos levam, com frequência, a viver uma vida a um ritmo alucinante, numa corrida sem fim à vista."Como pode a psicoterapia ajudar os jovens em dificuldadeNo primeiro artigo sobre este tema (que pode ler neste link) descrevemos os motivos mais frequente que levam os jovens, entre os 20 e 30 anos, a procurarem a consulta psicológica. Nesse rol, elencámos. Os problemas de construção de uma identidade segura, as dificuldades de intimidade expressas na abordagem defensiva e superficial das relações interpessoais, a vivência da incerteza sobre as expetativas futuras frequentemente produtora de experiências de stresse. Ficou a promessa de uma síntese explicativa das razões que levam os jovens a experimentar estas dificuldades e o esclarecimento de como a psicoterapia pode ajudá-los a ultrapassar essas barreiras. Os motivos principais dessas dificuldades podem, em primeiro lugar, ser explicados por algumas mudanças significativas em termos sociais, ocorridas nas últimas décadas, e que transformaram a trajetória de construção da identidade num percurso muito mais complexo, incerto e sinuosos que outrora. Nestas mudanças destacamos a enorme velocidade de mudança social, particularmente acentuada pela inovação tecnológica. Muitos conceitos tradicionalmente claros tornaram-se fluídos ou, até, obsoletos.Como exemplo, refiro os conceitos de tempo e de espaço, altamente estruturantes da organização psicológica das pessoas. Antigamente as pessoas cresciam no contexto de relações mais estáveis com os espaços onde viviam, os quais delimitavam de forma clara, as referências que formavam o background cultural de cada indivíduo. Hoje, as crianças e os jovens crescem num mundo global, marcado pela multiplicidade de culturas, referências, perspetivas, crenças, etc. Esta realidade oferece maiores oportunidades de contato e exploração de diversas alternativas o que enriquece a construção da identidade. Porém, diminui brutalmente a segurança que o mundo mais definido e com menor diversidade oferecia.
A evolução social, por diversas razões, tem vindo a valorizar cada vez mais a imagem pessoal como uma categoria muito importante na avaliação social que é feita aos indivíduos. O papel da moda, a massiva divulgação pelos media das referências que definem uma boa imagem corporal, o desenvolvimento de procedimentos cirúrgicos e de produtos de cuidado estético cada vez mais sofisticados, constituem alguns fatores contributivos para a relevância da imagem. Ansiosos pela afirmação da autonomia individual e simultaneamente receosos da avaliação social, os adolescentes atribuem frequentemente um valor enorme à sua imagem pessoal, seja ao nível das suas caraterísticas corporais, seja na forma como se apresentam. os adolescentes gastam, em média, várias horas a consumir produtos multimédiaComo pode a psicoterapia ajudar os jovens em dificuldade?A presença na consulta psicológica de jovens na terceira década de vida tem vindo a aumentar. Uma solicitação que raramente deriva da existência de qualquer organização psicopatológica nestas pessoas. O motivo é frequentemente o incómodo com a dificuldade em selecionar e/ou concretizar algumas decisões importantes para a sua vida, presente e/ou futura. Uma incomodidade assente na incerteza sobre as escolhas e caminhos a percorrer, por vezes mais centrada nas opções vocacionais/ocupacionais enquanto outras vezes mais relativa à esfera interpessoal. Embora a participação destes jovens na consulta psicológica tenha aumentado, a minha experiência de vinte anos de docência universitária mostrou-me que existem muitos mais jovens que poderiam beneficiar com este tipo de apoio. Então porque não o solicitam?Algures no estado do Arizona, nos Estados Unidos da América, constato que conduzo em linha reta há mais de 200 km. Algo impossível de fazer num país Europeu mas aqui tudo é raro, tudo é grande, tudo tem de ser feito com vontade. Observo um comboio que avança do lado direito da estrada em que circulo. Forte, gigante e imponente, circula por entre o ar seco do deserto e a contar comigo, não tem outra companhia neste local vazio do planeta. É ele ou eu, neste nada existencial! É neste estado de desamparo planetário que sinto um conforto estranho em mim. Um conforto resultante desta invasão visual do nada diante mim, uma sensação quase "armstrongiana" de dar um passo em solo morto e estar por conta própria. A mente divaga, embalada ao som do silêncio externo da paisagem árida. Sinto que encontro neste deserto fora de mim, um oásis interior de contentamento e felicidade nunca antes sentido. Um sonho antigo de viajar no deserto americano. Aproximo-me do Grand Canyon, desfiladeiro inóspito com mais de 4000 km², vários milhões de anos desde a sua formação, são 446 km de extensão, uma beleza arrebatadora, sublime e um local que põe em questão qualquer certeza face à vida quotidiana. Afinal, o que importa tudo aquilo que vemos diariamente, que significado têm as coisas que pensamos serem insubstituíveis, quem somos nós e o que fazemos neste planeta? Todas estas questões são colocadas em causa quando chegamos a este local, quase extra planetário. É assim tão importante a forma como queremos que os outros nos vejam? Será assim tão necessário ter este ou aquele bem material? Como posso eu ter certeza que de não vivo de outro modo quando vejo que nada do que eu, habitualmente sou, tenho ou faço, faz qualquer sentido neste desfiladeiro. Aqui, nada há a melhorar, nada há a alterar e nada há a inventar porque isso só estragaria. Aqui sinto realmente que há coisas que devem permanecer como são, então há que aceitar e viver com isso, obviamente da melhor forma possível. Inevitavelmente, dou por mim a fazer o paralelismo para o comportamento humano e forma como nos vemos. Acredito que devemos olhar-nos e fazer por ser melhores, “limar-mos” as arestas da nossa personalidade, relaxar-mos face às nossas ansiedades e dar “tréguas” aos nossos fantasmas mas devemos também aceitar-nos como somos, com o que temos e não inventar desejos ou buscas irrealistas que nos trarão apenas expectativas jamais alcançáveis.
O número de pessoas deprimidas aumenta com o passar dos tempos, e estes dados sugerem que o estilo de vida que é praticado e imposto pelas sociedades e culturas contemporâneas, assim como as próprias dinâmicas familiares das pessoas, poderão contribuir para o aparecimento de novos casos de Depressão. No programa Manhãs na TV, o Dr. João Pedro Lagarelhos explica: Como lidar com a Ansiedade e Depressão. Depressão é uma palavra usada diariamente, muitas vezes sem estar associada ao real problema das pessoas, é por isso uma palavra sobre-usada conferindo nisso a consequência de confundir a real temática a que a mesma deverá estar associada. Neste sentido, é muitas vezes confundido os conceitos de Depressão e Tristeza. Assim, nas palavras seguintes, propõe-se abordar a temática da Depressão de um ponto de vista psicopatológico, numa perspectiva de uma compreensão breve com vista à sua resolução clínica. Depressão - O que é?A Depressão é acima de tudo um conjunto de perdas sentidas pela pessoa. É um aumento das sensações que acompanham a tristeza. Poderá ser definida como uma perturbação, nomeadamente, uma perturbação do humor que se caracteriza por alterações do estado de ânimo e que tem consequências sérias no funcionamento comportamental e mental das pessoas. Esta perturbação afecta de forma muito negativa o modo como as pessoas se vêem, se sentem, como pensam e acima de tudo, como agem. A pessoa depressiva sente-se triste e com elevada tensão, preocupa-se de uma forma exagerada com as suas falhas, sentimentos, defeitos e tem a sua auto estima muito abalada. O desinteresse pelas coisas e pelas pessoas é evidente, a pessoa com depressão desinteressa-se pelos seus compromissos e evita as relações de proximidade, arrastando-se assim para um mundo que ela própria cria, um mundo muito seu e onde o sofrimento impera sobre a felicidade. A principal característica dos estados depressivos é a tristeza ou o sentimento de vazio extremo, no entanto, há outros sentimentos associados à doença, tais como perder a capacidade de experimentar prazer, desinteresse por muitos ou qualquer assunto da vida quotidiana, sensação de fadiga, perda de apetite, perda de energia. A melancolia tem uma forte ligação com a depressão e faz parte deste tópico ligado às características que definem a depressão. Assim, podemos conceptualizar a melancolia, de uma forma abreviada e directa, como um sentimento de tristeza profundo e duradouro. A baixa auto-estima é um pilar fundamental para a Depressão. A Ansiedade, irritabilidade, agitação e lentidão estão igualmente muito presentes na depressão. É possível referir que as adversidades da vida (eventos traumáticos ou perdas), a doença mental, o desemprego, ausência de uma relação íntima de confiança e saudável e o isolamento são fatores de manutenção à depressão. Quais os sintomas a considerar quando falamos de depressão? |
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