Caro (a) leitor(a) Dada a realidade epidemiológica do nosso país nas últimas semanas, por esta altura já deve ter dado por si muitas vezes a sentir um cansaço extremos que o(a) acompanha pelos dias e pelas semanas. Talvez já tenha dado por si mais vezes do que gostaria a colocar em causa a sua capacidade de lidar com a crescente dificuldade dos dias que mudam pouco ao nível dos hábitos, mas muito ao nível da exigência. Caso tenha filhos, então podemos e devemos multiplicar essa dificuldade por alguns algarismos de acordo com o número de filhos que tem. As crianças, na sua maravilhosa energia simplesmente não sabem que nós adultos já perdemos alguma da nossa durante a estrada da vida e as adaptações constantes a que a sociedade nos obriga. Não, eles não sabem isso, eles pura e simplesmente agem e reagem com base no princípio do prazer onde o que vale é ser feliz, descontraída e fluidamente. Por isso os sorrisos deles são tão francos, transparentes, autênticos e encantadores. Mas se por um lado nos deixamos encantar pelos sorrisos e pela inocência, por outro fazemos “das tripas coração” para encontrar forma de lidar com tanta energia ao mesmo tempo que a nossa própria cabeça só pede descanso, silêncio, espaço e tempo.... Pois é... muitos de nós nunca tinham tido uma noção tão clara da importância do tempo na vida.
0 Comments
Olá, espero que se encontre bem, seguro, protegido e com força para lidar com as ansiedades deste tempo. Tenho estado a abraçar o trabalho online pela facilidade que as tecnologias a isso permitem e é nesses encontros à distância de um ecrã que tenho detetado algumas exigências menos visíveis deste tempo. Solidões em companhia, silêncios no barulho, confusão na quietude. Uma tranquilidade maior nas ruas e menor nas casas. Um sossego maior por fora e um reboliço enorme por dentro. Tenho sentido que o inferno é ter braços mas ninguém para abraçar. É nessa missão que hoje venho aqui! A ansiedade, o medo e a inquietação são alguns desses núcleos que sobressaem nestas fases. Em tempos de crise as pessoas superam-se muitas vezes. Quando dão à adversidade um sentido. Quando colocam na adversidade uma legenda construtiva. Quando transformam a adversidade em resiliência obrigatória como tática preferencial. Quando abraçam a adversidade de modo firme, sem espaço a hesitações. Neste estado de isolamento somos confrontados com 3 grandes questões: o sentido das coisas, o sentido da vida e as relações humanas.Diga-me e eu esqueço, ensine-me e eu lembro-me, envolva-me e eu aprendo Benjamin Franklin Novos estudos têm evidenciado que educar usando como recurso o grito é ineficaz, improdutivo e com repercussões imprevisíveis para a saúde mental das crianças e adolescentes. Assim, se quisermos que a criança/adolescente nos ouça e interiorize a nossa mensagem, devemos argumentar de uma forma lógica para não aumentarmos o risco dela desenvolver comportamentos agressivos ou defensivos. Tal verificou-se num estudo realizado em conjunto pela Universidade de Pittsburgo da faculdade de Educação e pelo Instituto de pesquisa da Universidade de Michigan onde foi demonstrado que adolescentes com idades compreendidas entre os 13 e os 14 anos, em que os pais costumam gritar, apresentam uma taxa maior de mau comportamento e maiores casos com sintomatologia depressiva. Também foi verificado que os efeitos nos adolescentes são idênticos àqueles causados por pais que batem nos filhos. Portanto, conclui-se que, com o grito, não vamos minimizar os problemas, mas sim agravá-los. A depressão nos bebés existe e pode iniciar-se desde os primeiros dias. Uma tristeza estranha em alguém que não teria muito para se entristecer, poucas perdas num tempo tão curto de vida. Mas tem! Uma mãe deprimida tenderá a passar menores cuidados. Menores cuidados, maiores tristezas. Junte-se um ambiente instável, quer manifesto quer latente, e uma tristeza intrínseca poderá instalar-se. Um bebé que chora, uma mãe que não se consegue organizar hormonalmente e psicologicamente, um pai ausente ou cansado ou sem saber o que fazer (como é normal). O caldo entornado e um bebé deprimido. Quando se inicia essa tristeza?Nesta fase do ano, todos corremos para lojas e lojinhas, on-line e ao vivo para que possamos encontrar aquela prenda para aquela pessoa. Antes disso, já muito fizeram as suas listas: as pessoas a quem quero presentear e o quê. Duas listas desafiantes, eventualmente uma mais que outra. ;) Proponho que faça uma reflexão:Do que se lembra? O que lhe aquece o coração? ‘Coisas’ ou Experiências? Pessoas ou Prendas? Naturalmente que há ‘coisas´ que lhe fazem lembrar experiências. Não nos enganemos relativamente à nossa matéria!, mas claramente, essa ´coisa’ nos remeterá para uma experiência e inevitavelmente para uma memória e emoção ou sentimento. Imagine-se num jantar de amigos, ou família chegada! Sabe bem quando se começa a recordar, “E lembras-te daquela vez…?!” e uma história começa. O que efectivamente partilhamos quando estamos juntos são aventuras, são lembranças de conversas, de brincadeiras, de travessuras, de viagens, atrasos porque entornámos o café para cima de alguém, um susto, trocas de prendas do amigo secreto, da forma como comprámos a prenda, da escorregadela que nos levou ao chão quando íamos a correr para o carro de baixo da chuva depois de sair da loja… É isto que nos lembramos, é isto que levamos: Momentos, Estar e saber Ser genuinamente em cada momento.Então, gostaríamos de ajudá-lo numa possível lista de ‘Prendas Não-Brinquedo’! Esta lista serve para crianças e graúdos, porque em presença na criação de cada momento, a possibilidade de boas memórias instala-se e sentimos conexão com o outro. E este, caro leitor, - a conexão - vale um voucher de validade vitalícia para uma vida plena. O Dr. Miguel Gonçalves foi o convidado da Kuriakos TV a falar acerca da Clínica de Psicologia e Coaching, Learn2be com a paixão e o entusiasmo que caracterizam o seu trabalho e o empenho que se traduz no VALOR que transmitimos a quem nos procura! Comecei a sentir necessidade e vontade de duplicar o número de pessoas a quem eu conseguiria passar a mensagem a quem conseguiria ajudar um pouco a terem uma vida um pouco melhor e a serem o melhor delas próprias
Laboratório do amor! Cientificamente só são preciso 2 requisitos para a relação funcionar!11/7/2018 Este é um tema importante, tema de muitas conversas entre amigas e amigos. E em jeito de desabafo… Há dias, enquanto bebia um chá com uma amiga, falávamos/desabafávamos e até nos conseguíamos rir de nós próprias (sabermos rir de nós e connosco ajuda-nos a reposicionar e analisar a situação com uma outra lente). Percebemos que na maioria dos casamentos, o nível de satisfação cai drasticamente nos primeiros anos juntos. Mas os casais que sobrevivem juntos e vivem efetivamente felizes durante anos e anos parece que têm em comum o espírito de ‘bondade’ e generosidade. Todos os dias, em Junho, o mês do casamento mais popular do ano, cerca de 13.000 casais americanos vão dizer "Sim, eu aceito", comprometendo-se a um longo relacionamento, cheio de amizade, alegria e amor até ao fim dos seus dias. Mas efetivamente não funciona assim. A maioria dos casamentos fracassam: ou terminando em divórcio e/ou separação ou terminam numa relação amarga e disfuncional. De todas as pessoas que se casam, apenas três em cada dez permanecem em casamentos felizes, saudáveis, como diz o psicólogo Ty Tashiro no seu livro "The Cience of Happily Ever After", 2014. Os cientistas sociais começaram a estudar e observar casais nas suas vidas quotidianas, na década de 1970, em resposta a uma crise social - a taxa de divórcios atingiu valores sem precedentes. Preocupados com o impacto que estes divórcios teriam nos filhos, os Psicólogos decidiram virar a sua atenção para os casais, trazendo-os para o laboratório e assim observá-los e determinar quais são os ingredientes de um relacionamento saudável e duradouro. "Cada família infeliz foi infeliz à sua própria maneira", como dizia o russo Lev Tolstoi, em Anna Karenina (1877), ou "...os casamentos que falharam têm, em comum, algo tóxico?" Deixem-me falar-vos de alguns estudos: 1. O psicólogo John Gottman foi um desses pesquisadores. Nas últimas quatro décadas, ele tem estudado milhares de casais, para tentar descobrir o que faz com que as relações amorosas resultem. (Se queres saber mais, vê os 4 vídeos da conferência de 2009 de John Gottman aqui) John Gottman começou a reunir suas descobertas mais importantes em 1986, quando ele criou "The Lab Love" com o seu colega Robert Levenson, da Universidade de Washington. Gottman e Levenson trouxeram recém-casados para o laboratório e observavam-os a interagir uns com os outros. Aos casais eram colocados elétrodos e era lhes pedido que falassem do seu relacionamento: como se conheceram; um grande conflito que tivessem tido; e relatarem uma memória positiva. Enquanto falavam, os elétrodos mediam o fluxo de sangue, ritmo cardíaco e níveis de sudação. Posteriormente, os casais foram para casa e seis anos mais tarde, foram contactados novamente para se perceber se continuavam juntos ou não. Dos resultados, Gottman separou os casais em dois grandes grupos, a que chamou: os ‘mestres’ e os ‘desastres’.
|
E-book Grátis:Sobre este blog:Bem-vindo ao Blog Learn2be Academy. Categorias
All
|