Iniciámos esta jornada do Covid-19 sem noção do que estava a acontecer, não sei, mesmo agora, se já a temos. Começámos por diminuir o tamanho dos grupos dos eventos, diminuir os horários dos bares, fechar escolas, fechar fronteiros, cancelar voos, e agora calcula-se que entremos em Estado de Emergência. Passámos de “brincar” com quem já não dava beijinhos e apertos de mão, chamando-os na melhor das hipóteses de alarmistas ou na pior de histéricos! Começámos a ter alguma noção do que estava a acontecer e alguns entraram em quarentena voluntária, outros continuaram a trabalhar e ainda outros nem uma coisa nem outra. Começaram também a aparecer as especulações acerca do vírus, bem como de onde veio e porquê. No espaço de uma semana passámos da desvalorização para uma angústia extrema em que temos medo do que nos possa acontecer e aos nossos, temos medo de sair de casa, de ir às compras, de falar seja com quem for e por que motivo for. Mas existem ainda outros medos: que este estado de limitação da liberdade individual não passe rápido, que os empregos se percam, que as empresas entrem em rutura. Com o vírus surgiram também as interpretações, as reflexões e atribuições causais, sendo que em quase todas elas se refere que este vírus trouxe aquilo que nos queixávamos não ter: TEMPO. E agora, o que fazer com o TEMPO que temos? Agora que a Ansiedade do que não se conhece e o Medo daquilo que se sabe surge a rodos, o que fazer para fazer passar o TEMPO? Como lidar com esta reorganização social que este vírus nos impôs no espaço de dias? Podemos passar por várias fases:
Seja qual for a fase e seja qual for a ordem destas emoções que vai sentindo, uma coisa é certa: este vírus exige-nos a todos MUDANÇA, é agora a hora de agarrar nele e vencê-lo mesmo que seja apenas mentalmente. Seja a mudança que você quer ver no Mundo!Dalai Lama A mudança parte por pensarmos em nós e nos que nos rodeiam, pararmos de arranjar justificações ou culpados, “calçar as luvas”, “pôr a máscara” e fazermos tudo quanto podemos dentro do que é possível e acreditem... dentro de quatro paredes há muita coisa que podemos fazer. Como? Primeiro deixe as suas emoções saírem, não as contenha nem retraia (mesmo que seja em frente às crianças, elas também choram, gritam, riem e muitas vezes sem motivo aparente). Se tiver que rir, ria, se tiver que chorar, chore, se tiver que gritar, grite, enoje-se se for caso disso, fique com medo se é o que está a sentir. Mas, Não deixe que essas emoções o definam nem tomem conta de si! Eu não sou o que me aconteceu. |
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