Estratégias práticas para lidar com o medo - A Inteligência Emocional na Gestão das Emoções19/3/2020 Em momentos em que temos dificuldade em perspetivar o futuro, é comum depararmo-nos com um turbilhão de emoções. Na situação concreta em que estamos a viver atualmente, o medo é comum e, deve dizer-se, muito normal. Este medo pode resultar da situação em si, mas pode também estar associado a outros sentimentos, como a impossibilidade de agir, por exemplo. Neste artigo vou explicar-lhe o que é o medo, porque é que pode ser prejudicial ao seu bem-estar, mas, sobretudo, o que pode fazer no seu dia a dia para lidar com ele. O que é o medo? Antes de mais, é importante dizer que o medo é uma emoção primária e, por isso, inata. Todos, em determinado momento das nossas vidas, sentimos medo. É um sentimento comum a todos os indivíduos. Inclusive, é sentido por todos os animais. E, como tal, está intimamente ligado ao instinto de sobrevivência. O medo caracteriza-se por ser um estado de progressiva insegurança e angústia, de impotência crescente perante a possibilidade de vir a acontecer algo que queremos evitar, mas não nos sentimos capazes de o fazer. As diferentes fases do medo e porque é que o medo pode ser prejudicialO medo atravessa diferentes fases e vai aumentando de intensidade mediante a fase em que nos encontramos. 1. Prudência 2. Cautela 3. Alarme 4. Ansiedade 5. Pânico 6. Terror Se as fases 1 (Prudência) e 2 (Cautela) nos alertam os sentidos e nos fazem avaliar o grau de risco que temos perante nós, as fases seguintes podem provocar paralisação, angústia, impedir-nos de agir ou, pelo contrário, levar-nos a ações irrefletidas que, em última instância, podem colocar em causa o nosso bem-estar e o dos outros. Assim, é importante sabermos avaliar o estado em que nos encontramos (ou pedir ajuda a um profissional para o fazer por nós), de modo a que consigamos manter o nosso medo nos níveis de prudência e cautela. O medo só começa a ser prejudicial quando apenas prestamos atenção ao que não queremos que aconteça e, reagindo a isto, ficamos paralisados ou agimos apenas com base nisto. Nesta fase, é natural que se sinta com medo. Não há qualquer mal nisso, é perfeitamente natural. Sentir-se ansioso, preocupado ou, até, zangado com a situação é normal. Pode também estar a experienciar sentimentos como a solidão, se estiver isolado e sem sair de casa há alguns dias. A frustração também é uma emoção bastante comum em situações como a que estamos a viver. Afinal, não podemos realizar as nossas atividades tal como tínhamos planeado, não estamos a dar cumprimento às nossas rotinas e, se calhar, até há projetos que queríamos começar e que, assim, terão de ser adiados. Tudo aquilo que está a sentir é compreensível e permita-se aceitar as suas emoções. Não se julgue por se sentir assim. Importância da Inteligência Emocional para lidar com o medoAceitar as nossas emoções não implica entregarmo-nos a elas indefinidamente. Pelo contrário, é aceitá-las que nos vai permitir encontrar estratégias para lidar com elas. Fazê-lo de forma eficaz é ser emocionalmente inteligente. 1. Observe o que está a sentir
Que pensamentos está a ter? Estes pensamentos estão associados ao medo daquilo que pode acontecer? 2. Atribua um nome àquilo que está a sentir
O que pode acontecer de mau? O que é que estou a imaginar? Este medo é um alerta para um perigo iminente? Neste exato momento estou em risco? Que sensações físicas me traz este medo? Que sensações quero ter em vez destas? Que coisas me trazem estas sensações mais agradáveis que quero sentir? 3. Encontre uma forma de atenuar a emoção desagradável que está a sentir
4. Fale com outras pessoas sobre o que está a sentir.
Apesar das limitações de contacto social físico, felizmente, vivemos numa era em que a tecnologia nos permite mantermo-nos perto uns dos outros. Estratégias práticas para aplicar |
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