Sente que está a colecionar alguns sintomas do COVID-19 ou de outra doença? Ou simplesmente está a começar a somatizar o medo e o pânico? Deve parar para pensar, respirar fundo e perceber se está mesmo a sentir-se doente. Ou se está a somatizar a doença. É isso mesmo, somatizar! Segundo Platão “Não são os olhos que veem, mas sim o que nós vemos através dos olhos” Sei que é quase como um insulto a alguns dos nossos leitores, dizer que estão a ficar transtornados psicologicamente. Mas pense comigo, qual será o motivo? Estamos a viver num contexto dominado pelo medo constante do contágio, pela incerteza e pela angústia psicológica de “o que vai acontecer no futuro” ou “se eu for contagiado, que me vai acontecer? Vou morrer?”, “os meus pais?”, “estou há tanto tempo fechado”, “como vou sobreviver” … estamos a falar de um momento crescente de emoções e faz com que, mais cedo ou mais tarde, apareçam sintomas físicos. Os transtornos psicossomáticos são mais comuns |
Este é um campo da psicologia com muito interesse, e tem tido alguns desenvolvimentos interessantes nos últimos anos. O nome formal (atual) desta condição é Somatic Sympton Disorder (Distúrbio de Somatização) (SSD), e, de grosso modo, é caracterizada por um determinado indivíduo queixar-se de sintomas e, na maioria das vezes, sem ter qualquer problema a nível médico. Recuando ao século XVII, temos a primeira referência a este fenómeno, quando um médico (physician) chamado Thomas Sydenham (considerado o fundador da medicina clínica) argumentava que a mente consegue simular qualquer doença médica. |
Dores de cabeça, dores nas articulações, exaustão, problemas digestivos, taquicardia, tonturas… Todas essas realidades clínicas são muito frequentes. Neste contexto de pandemia e isolamento social que vivemos, a somatização não é apenas normal, como também é esperada. O que despoleta esta condição são, por exemplo, as nossas emoções e traumas, a ansiedade, ou uma frustração constante… Cada um de nós está vulnerável a passar por isso quando ultrapassa o limite da angústia. |
“Mas estes são problemas pequenos, as pessoas dirão.
Sim, mas são as gotas que fazem buracos nas rochas”.
Se tem medo de adoecer, há que dar prioridade ao
bem-estar emocional, à saúde mental e cuidar dela.
Não se concentre no problema, seja flexível e procure novas formas de enfrentar os mesmos problemas
e respeite os seus limites.
Os ansiosos vivem no futuro; os depressivos vivem no passado; os felizes vivem no presente.
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