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Sexualidade? Para todas as idades!

4/6/2019

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A sexualidade é uma energia que nos motiva para encontrar amor, contacto, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser-se sensual e ao mesmo tempo ser-se sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental.
(OMS).
​
Sexualidade? Para todas as idades!

A sexualidade existe desde que o bebé nasce e desenvolve-se ao longo da vida. 
É uma área multifactorial que está sujeita ao contexto em que a pessoa está inserida, mas também ao desenvolvimento fisiológico e psicológico individual. 
A cultura tem aqui uma influência muito grande na maneira como as pessoas se relacionam e como veem a sexualidade dos outros e de si mesmos.
​
​A sexualidade é uma área da vida muito íntima, de tal ordem que algumas pessoas (tanto homens como mulheres) evitam falar sobre ela, até mesmo com o próprio parceiro.

Como é a Sexualidade em cada Etapa do
​Ciclo de Vida?


Infância (entre os 0 e os 12 anos)

Nesta fase, a sexualidade é vivida e desenvolve-se nas relações com as sensações corporais (exploração) e em interação com as figuras de apego.
As principais características da sexualidade nas crianças são: os órgãos genitais pouco desenvolvidos; os caracteres sexuais apenas em início de desenvolvimento; a quantidade muito pequena de hormonas sexuais na circulação sanguínea; as sensações de prazer sem significado específico devido a fatores hormonais e sociais; os estímulos táteis sobre o próprio corpo com o maior poder propiciador de respostas fisiológicas sexuais; a sexualidade mediatizada pelos afetos; a interiorização da moral sexual.
​
Nesta fase não há intencionalidade ou desejo sexual, ainda que exista alguma tendência por parte dos adultos para ‘reprimir’ toda e qualquer manifestação relacionada aos órgãos sexuais, principalmente nas meninas.
​
Infância (entre os 0 e os 12 anos)

Dos dois aos três anos começa a surgir a ideia de identidade de género: as crianças começam a identificar-se como meninas ou meninos. 
Simultaneamente, iniciam um processo de aprendizagem e interiorização das funções que a sociedade considera próprias do rapaz ou da rapariga e que estão associadas ao papel de género.
​

A experiência sexual atrelada ao desejo começa a surgir por volta dos cinco anos. 
É quando surgem as primeiras dúvidas acerca da origem dos bebés e as curiosidades a respeito do corpo do outro. 
A preocupação dos pais em relação a isso, se for excessiva, tem impacto na vida sexual futura da criança, como a falta de valorização do prazer, culpa, a ideia de imoralidade e falhas no desenvolvimento das relações interpessoais.
Os modelos de identificação ou imitação também surgem nesta fase, assim como os problemas relativos ao ciúme (em que a criança não compreende nem aceita uma possível partilha das figuras de referência – aparecimento do Complexo de Caim e Complexo de Édipo).
​
Adolescência

A puberdade é uma época de transição entre a infância e a idade adulta, um período marcado por profundas alterações biológicas, anatómicas e fisiológicas (ex: estatura, peso), durante o qual o corpo adquire os caracteres sexuais (masculinos e femininos) associados ao sexo biológico, dando-se igualmente a maturação do aparelho reprodutor e a aquisição da capacidade reprodutiva.
​
A descoberta da sexualidade atinge nesta fase o seu auge: o desejo sexual torna-se algo mais específico e vários estímulos adquirem valor sexual. 
Com uma maior atividade hormonal, os jovens passam por várias alterações ao nível do corpo, designadamente aumento dos órgãos sexuais, ejaculação noturna no caso dos rapazes e a primeira menstruação no caso das raparigas. 
Habitualmente é neste período que ocorrem os primeiros contatos sexuais e as primeiras experiências.
​
Adolescência

Nesta etapa as mudanças não são apenas ao nível biofisiológico, são também ao nível da integração social: os jovens desenvolvem a capacidade de integração com o grupo de iguais e a capacidade de integração no mundo dos adultos. 
Surgem também novas necessidades afetivas e sexuais que podem conduzir à dissolução do grupo, em favor da formação de casais.

Nesta fase vão também surgir outras alterações muito importantes: a especificação da orientação sexual e as mudanças ao nível psicológico em que o adolescente adquire uma nova forma de pensamento que lhe permite formular hipóteses, raciocinar sobre elas e extrair as suas próprias conclusões. 
Estas novas possibilidades intelectuais também lhe permitem refletir sobre os seus próprios pensamentos, bem como orientar o seu afeto para determinadas ideias e valores. 
Assim, o processo de formação da identidade pessoal e sexual são as tarefas mais importantes do adolescente no que se refere ao seu desenvolvimento.
​
Fase Adulta

Nesta fase, toda a história de vida, as experiências, a educação e o ambiente em que cada um viveu, influenciam a forma como as relações são estabelecidas e como a sexualidade é encarada. ​
As mulheres tendem a ter uma pressão social em relação a atingir o orgasmo, enquanto os homens se podem sentir obrigados a oferecer o orgasmo à(o) parceira(o). 
É nesta fase que as disfunções sexuais podem ficar mais evidentes. 
Problemas comuns são ejaculação precoce e disfunção erétil. 
Já nas mulheres, com a educação repressora e o não envolvimento do seu corpo, podem desenvolver, entre outras dificuldades, o vaginismo (dor na hora da relação sexual – causada muitas vezes pelo medo e ansiedade excessivos) e a dispareunia (dor intensa durante a relação sexual e logo após o ato).
​
Fase Adulta

A par destas exigências da sociedade (e às vezes das próprias exigências pessoais e para com o parceiro), é ainda esperado que na idade adulta se dê o fim do período de crescimento fisiológico, alcançando uma certa estabilidade na figura corporal; que se formem os pares sexuais, bem como que nasçam os filhos.
​
Em comparação com a adolescência, na idade adulta a sexualidade tende a ser vivida mais tranquilamente e encarada com maior normalidade. 
Isto advém de uma maior maturidade resultante de uma vida familiar tendencialmente mais estável ou por possuírem um/a companheiro/a fixo/a. 
Porém, a sexualidade é muito distinta de pessoa para pessoa, como consequência do grau de diversidade que implicam as suas formas de vida, e por isso a sexualidade tanto pode ser vivida desta forma tranquila e espontânea como pode ser vivida de forma muito ansiosa, reprimida e repleta de medos.
​
Terceira Idade

A entrada na terceira idade não significa colocar a sexualidade de parte.
O envelhecimento é um processo que conduz a várias mudanças no indivíduo, nomeadamente ao nível físico, mental e social. 
Estas mudanças tendem a afetar a expressão da sexualidade, na medida em que se torna necessário para a pessoa idosa reconhecer que está numa nova fase do ciclo vital e que, tal como as anteriores, está associada a determinados “acontecimentos padrão”, assim como de crises de desenvolvimento próprias da fase em questão que podem requerer o estabelecimento de novos e adaptados objectivos.
​
A componente biológica é fundamental no processo de envelhecimento, e tem uma dinâmica própria, sobre a qual o ser humano não tem qualquer influência ou poder de decisão. 
Contudo, o sexo e a sexualidade fazem parte da vida da pessoa idosa, mesmo que haja uma redução da frequência e da intensidade. 
Se por um lado há diminuição de energia, força e vitalidade, por outro há tendencialmente um aumento do tempo disponível e uma diminuição de preocupações ao nível profissional (se considerarmos idoso, a pessoa na faixa etária a partir da qual se pode reformar).
​
É comum que não haja a valorização da sexualidade nesta fase, tanto, e principalmente, para aqueles que estão mais próximos dos idosos, quanto pelos próprios idosos. 
Há muitos preconceitos e mitos, principalmente pela valorização da sexualidade como algo dos jovens, nomeadamente ao nível da masturbação (em que muitas vezes é considerado que na terceira idade é algo vergonhoso, infantil).
É esperado que o idoso seja celibatário ou que tenha alguma disfunção no orgasmo, na excitabilidade ou no desejo sexual, o que não é real.
​
Terceira Idade

Se é verdade que o processo de envelhecimento implica estas várias alterações ao nível dos determinantes biológicos, nomeadamente os fatores genéticos, neurológicos, hormonais, anatómicos e fisiológicos, que poderão exercer alguma influência na vivência do amor e da sexualidade, também é verdade que tal não significa que determinam a sua cessação, podendo antes exigir alguma adaptação. 
Por outro lado, existem outros fatores que podem contribuir de forma positiva, permitindo às pessoas mais velhas desfrutar de experiências gratificantes do ponto de vista das relações sexuais, e também do ponto de vista dos afetos que em fases anteriores não seria possível.
​

Na terceira idade, tal como nas outras etapas da vida, o sexo pode ser libertador e prazeroso. 


Os idosos saudáveis apresentam a resposta sexual conservada, embora existam algumas limitações a respeito do desconhecimento deles próprios. 
Isto é, os homens têm menos desejo e demoram mais para ter ereções, mas podem ter um coito prazeroso e satisfatório; e as mulheres têm menos lubrificação vaginal, o que pode ser corrigido com o uso de lubrificantes.
​

É importante salientar que estas alterações não ocorrem nem na mesma altura nem da mesma forma em todas as pessoas. 
Cada indivíduo tem o seu próprio ritmo e, para alguns, estas mudanças não chegam a ser muito pronunciadas. 
Também o modo como cada pessoa vive estas alterações é diferente. 
Algumas encaram-nas como naturais, enquanto outras ficam ansiosas e preocupadas, pensando que vão deixar de poder ter relações sexuais.
​

Porque será, então, que à partida sendo a sexualidade algo tão importante e prazeroso, levante tantos problemas?


Seja devido às raízes, à educação, à religião, às relações estabelecidas, à personalidade, a sexualidade é um tema muitas vezes considerado tabu e sobre o qual não se conversa, não se obtém nem se troca informações (ex: ninguém marca um café com o intuito de falar sobre a sexualidade).
Isto é, criam-se imagens, estigmas, crenças e mitos daquilo que é a sexualidade, desinformados, desactualizados e fóbicos que impedem que a pessoa desenvolva de forma saudável, espontânea e com uma entrega total a sua sexualidade, o seu conhecimento sobre o seu corpo e o corpo do outro.
​
As dificuldades na sexualidade e sexuais são frequentes, porque são consequência do próprio modo como o corpo, a mente, a intimidade e a sociedade funcionam; são um campo amplo, relacionando-se com aspetos biológicos, psicológicos, interpessoais, sociais e culturais, o que na maioria das vezes quer dizer que o problema se relaciona com dificuldades em mais do que um destes aspetos.
​
Dificuldades na sexualidade

As dificuldades sexuais não são um fracasso ou culpa de uma pessoa, mas antes, algo indissociável do que é a biologia e a cultura humanas. 
Problemas de saúde físicos e psicológicos, uso de medicamentos, tabagismo, problemas afetivos ou de natureza relacional, falta de experiência sexual e de conhecimento do corpo, traumas sexuais, assim como fatores socio-económicos e profissionais, podem refletir-se de forma negativa na resposta sexual.
​
A pessoa pode apresentar alterações ou perturbações no seu ciclo de resposta sexual em qualquer momento ou etapa da sua vida, o que faz depois despoletar as dificuldades ou disfunções sexuais que impedem a vivência de uma vida sexual satisfatória e gratificante.
​
O mais importante é a pessoa sentir-se bem com ela própria e com o parceiro que escolheu. 

Não importa a idade, a orientação sexual, a etapa do
​ciclo de vida em que está. 
​


A Sexualidade é muito importante desde a infância até à velhice. 
Tal como dormir ou comer, a sexualidade e o acto sexual, são uma necessidade básica do ser humano e através deles conseguimos fazer descargas de ansiedade e aumentar a intimidade com o próprio e o parceiro, pois acontecem trocas energéticas, reflectindo-se numa intimidade não só física como espiritual.
​
No fundo uma sexualidade saudável requer que cada indivíduo esteja bem quer a nível físico quer ao nível mental, pois só dessa forma será possível viver de forma livre e espontânea a intimidade com o outro.
​

E o que fazer se a pessoa não se sentir bem
​consigo e/ou com o outro?


As dificuldades na sexualidade são, na sua maioria, reversíveis com as terapêuticas adequadas. 
O maior obstáculo à resolução dos problemas sexuais é, frequentemente, a demora em obter ajuda que pode levar à cristalização do problema.
​
A educação e a informação sobre a sexualidade são também muito importantes e eficazes na resolução ou diminuição do impacto que algumas dificuldades sexuais têm na pessoa. 
Em alguns casos, as abordagens terapêuticas poderão incluir a sugestão de determinados exercícios e técnicas específicas.
​
Resolução dos problemas sexuais

Uma consulta junto de um terapeuta especializado é a forma mais eficaz de desbloquear medos e ansiedades, de desconstruir crenças, permitindo a construção de atitudes positivas e sadias em relação ao sexo e à sexualidade.
​
Não deixe que as dificuldades na sexualidade assumam o controlo da sua vida, marque ainda hoje a sua consulta, tenho a certeza que a/o poderei ajudar!
​
Muita força e coragem,
​

Sara Rodrigues
Psicóloga Clínica
​
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Dra. Sara Rodrigues
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