Mamoplastia, mastopexia, otoplastia, lipoaspiração, abdominoplastia, rinoplastia, blefaroplastia, facelift. Se já ouviu falar de algumas destas cirurgias estéticas então provavelmente já pensou que podia aumentar os seios, reduzir as orelhas, perder alguns quilos, definir a barriga, reduzir o nariz, corrigir deformidades das pálpebras ou talvez eliminar algumas rugas ou manchas. Esta procura pelo corpo perfeito está cada vez mais presente, assistimos a uma insatisfação constante com a imagem que as pessoas têm do próprio corpo. E a imagem que temos de nós próprios é essencial para a nossa vida, na medida em que influência os nossos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Se tivermos uma auto-imagem positiva, uma boa auto-estima vamos ter sentimentos de satisfação, respeito, aceitação, valorização em relação a nós próprios. Pelo contrário, se tivermos uma auto-imagem negativa, uma baixa auto-estima, temos tendência a nos sentirmos inseguros, a ter uma visão negativa de nós próprios e a desenvolvermos comportamentos ansiosos e até mesmo depressão. As cirurgias estéticas constituem um meio de obter o corpo desejado e estão muitas vezes, ou quase sempre, relacionadas com a nossa auto-imagem, uma vez que são uma forma de aumentar a auto-estima e bem-estar pessoal.
Os motivos acima mencionados, apresentam todos de certa forma uma relação com a insatisfação da sua própria aparência. Contudo, a diferença é que no caso da Perturbação Dismórfico Corporal, essa insatisfação é levada ao extremo. A Perturbação Dismórfico Corporal é caracterizada por uma preocupação excessiva acerca de defeitos ou falhas percebidas na sua aparência física que não são observáveis ou que parecem leves para os outros. Essa preocupação é maximizada pela imaginação, levando a pessoa a acreditar que a cirurgia é a única solução. No entanto, na Perturbação Dismórfico Corporal uma vez que esses defeitos e anormalidades são imaginários e as expetativas irreais, acaba por nunca alcançar o pretendido agravando o quadro de ansiedade. Então aquilo que sabemos é que as intervenções de alteração do corpo, seja uma decisão consciente ou devido a uma perturbação têm uma forte componente psicológica associada, sendo de extrema importância perceber o motivo que leva aquela pessoa a querer fazer essa cirurgia. Obviamente não significa que todas as pessoas que querem se submeter a uma cirurgia estética têm problemas de saúde mental. Mas um acompanhamento psicológico ainda antes da cirurgia permite avaliar se a cirurgia irá corresponder ao pretendido, satisfazer esse desejo por completo e melhorar a sua autoestima ou se há indícios de algo mais profundo, mas acima de tudo permite que a pessoa expresse as suas motivações, preocupações, insatisfações, desejos, expectativas e sentimentos em relação ao procedimento. Marque a sua sessão de Psicologia, para com a ajuda de um profissional, conseguir uma maior tranquilidade e confiança na sua decisão.
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