O confronto com situações de pandemia faz inevitavelmente emergir sentimentos, preocupações e crenças despoletadas pela emoção de medo. Quando a sobrevivência fica ameaçada o medo toma conta dos mecanismos biológicos e psicológicos dos humanos. O medo é uma emoção primária, reativa e que está associada a mecanismos de defesa e sobrevivência. Tem, por isso, a função necessária de desencadear mecanismos de proteção perante perigos iminentes. Porém, o medo não tem apenas esta faceta de proteção pois o fato de os humanos serem capazes de antecipar cenários pode levá-los a desenvolver sentimentos, preocupações e crenças desajustadas da realidade. Além disso, a sua persistência durante demasiado tempo ou a sua severidade podem determinar o aparecimento de problemas de ansiedade. Estas manifestações fazem com que a natural função protetora do medo possa adquirir uma valência prejudicial ao funcionamento biológico e psicológico dos indivíduos. Este prejuízo é expresso na existência de sentimentos de ansiedade e/ou stresse que tornam a pessoa vulnerável e causam efeitos negativos nos diversos sistemas do corpo humano assim como nos processos mentais. O que podemos fazer para não deixar o medo tomar conta de nós e assumir uma valência prejudicial?DEIXO-LHE QUATRO SUGESTÕES FUNDAMENTAIS.
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A ansiedade, nas suas diversas manifestações, constitui atualmente um fator que afeta significativamente o bem-estar de muitas pessoas. Embora tenha a função de ajudar o organismo a lidar com situações de medo, emergência ou surpresa súbita, a ansiedade provoca frequentemente mal-estar emocional e físico nas pessoas. Isso acontece porque o organismo, confrontado com os sinais de medo, emergência ou surpresa súbita, ativa um conjunto de mecanismos que alteram o seu funcionamento psicofisiológico. Quando os estímulos que causam esta reação persistem na vida das pessoas a reação deixa de ser adaptativa e adquire uma natureza prejudicial. A inexistência de procedimentos que permitissem alterar o efeito dessas sensações faz com que muitos adultos sofram de problemas de ansiedade. O desenvolvimento da personalidade ocorre pela transformação evolutiva das modalidades de interação que a pessoa utiliza na relação com o ambiente A alteração das modalidades de interação com o ambiente resulta da transformação das ferramentas mentais que vai permitindo à pessoa a aquisição de recursos psíquicos mais evoluídos. Esta capacidade é traduzida em aumento de confiança, autonomia e intencionalidade nas suas ações. A dificuldade em adquirir estas componentes aumenta a probabilidade de emergirem sentimentos de insegurança, dúvida e, até, incapacidade. O reforço destas vulnerabilidades vai prejudicando o desenvolvimento psicológico e, frequentemente, faz com que recorra a modalidades de interação menos adaptativas e eficazes. A prevalência do medo e insegurança faz emergir manifestações comportamentais ditadas |
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