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E agora? Como lidar com a Perturbação de Stress Pós-Traumático depois do trauma (Covid-19)? - Parte ii

6/1/2021

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Ao longo do pouco tempo de existência desta pandemia, tem-se verificado que muitos dos indivíduos que testaram positivo para a Covid-19, apesar de terem conseguido recuperar, apresentam Stress Pós-Traumático. (Leia a primeira parte do artigo aqui) 
Como referido anteriormente, é normal o aparecimento deste tipo de perturbações emocionais, após a vivência de um evento traumático, nomeadamente quando coloca em causa a vida da própria pessoa ou de alguém muito próximo, tal como é o caso deste novo coronavírus. 
​
Stress Pós-Traumático (covid-19)

A Covid-19 tem exigido a todos nós alterações profundas no nosso modo de vida, com possíveis impactos na saúde mental e bem-estar. 
Não só para aqueles que tiveram a doença, como para as pessoas que estão na primeira linha de combate à pandemia.
​


Toda esta situação atual em que vivemos,
com o isolamento, o medo, a incerteza e a crise económica, 
pode causar distúrbios psicológicos. 



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10 formas de ultrapassar a depressão, Dr. João Lagarelhos, Clínica Learn2Be

26/4/2020

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Ultrapassar a depressao, Dr. João Pedro Lagarelhos

O Dr. João Pedro Lagarelhos da Clínica Learn2Be partilha hoje consigo: 
10 tarefas para ultrapassar de uma forma direta e assertiva a Depressão a um estado mais depressivo.
​
Veja o video seguinte:


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O Impacto do isolamento

6/4/2020

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A nossa vida como a conhecemos mudou radicalmente nas últimas semanas. 
As escolas fecharam, as crianças e jovens estão em casa. 
Passámos a trabalhar a partir de casa. 
Deixámos de poder fazer as nossas rotinas, dar os nossos passeios, estar com a família e amigos. 
Todas estas mudanças não configuram apenas uma mudança na rotina, mas também uma mudança e ajuste dos nossos papéis, nomeadamente a nível familiar. 
​
O impacto do isolamento

Passamos a ser pais a tempo inteiro, professores, cozinheiros, gestores de conflitos; passamos a ter que tratar da casa, a fazer compras online ou no meio de cenários apocalípticos; ligamos o modo de sobrevivência e tentamos lidar com a ansiedade, medo e incerteza; falamos com os nossos através de ecrãs e somos obrigados e criar e gerir vários ambientes dentro da nossa casa (o escritório, a sala de aula, o ginásio e o espaço de lazer.
Estes são apenas alguns dos desafios que enfrentamos, com mais ou menos sucesso. 

Mas que impacto é que tudo isto pode ter em nós e na nossa saúde mental?



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Corpo e Mente: Uma ligação saudável fundamental

6/3/2020

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A ligação da mente e do corpo é total e é por isso fundamental alinhá-los o melhor possível. 
Estar atento às sensações do corpo, saber ler os sinais que o corpo transmite é crucial para uma ligação fluida e saudável. 
E é assim que produzimos melhor e evoluímos na vida. 
Quando a mente e o corpo estão em comunhão há maior capacidade de tomar decisões, de escolher, de agir e assim de crescer a todos os níveis, profissional, pessoal e familiar.

O corpo comunica o bem e o mal-estar,
​físico ou psicológico. 


A mente é igualmente afetada pelo estado corporal, numa ótica mais física, influenciando o humor e os processos cognitivos subjacentes. 
Verificamos a ligação mútua do corpo e da mente, por exemplo, relativamente a uma doença crónica. 
​

Corpo e mente

Quando há uma doença física num estado crónico isto tem um impacto enorme na autoestima, na autoconfiança, na inquietação, no humor e em perturbações simétricas como é o caso da depressão. 
Por outro lado, e pegando no exemplo da depressão, esta é uma doença mental com impacto ao nível do corpo igualmente grande e nefasto. 

A importância de alinhar a mente e o corpo é algo fundamental. ​O equilíbrio torna-se crucial
​e tudo passa por assegurá-lo.


O modo de pensar afecta invariavelmente o modo de sentir, assim como o que sentimos afecta as redes neuronais e como tal o modo de pensar. 
Na resposta ao stress esta ligação é muito evidente. 
Quando existe uma preocupação permanente relativamente ao emprego, ao dinheiro, a problemas e medos isto pode causar sintomas como dores de cabeça, tensão muscular, pressão alta entre tantos outros.
​

Um corpo, um mundo e a mente como intermediário



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Depressão no bebé

9/1/2020

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A depressão nos bebés existe e pode iniciar-se desde os primeiros dias. 
Uma tristeza estranha em alguém que não teria muito para se entristecer, poucas perdas num tempo tão curto de vida. Mas tem! 
​
Depressão no bebé

Uma mãe deprimida tenderá a passar menores cuidados. 
Menores cuidados, maiores tristezas.
Junte-se um ambiente instável, quer manifesto quer latente, e uma tristeza intrínseca poderá instalar-se.
Um bebé que chora, uma mãe que não se consegue organizar hormonalmente e psicologicamente, um pai ausente ou cansado ou sem saber o que fazer (como é normal). 
O caldo entornado e um bebé deprimido.
​

Quando se inicia essa tristeza?



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Nostalgia: Porque nos agarramos ao passado?

7/1/2020

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​A nostalgia mexe com a nossa capacidade de perceber o tempo. 
Falar de nostalgia obriga a falar de tempo.
O tempo, esse conceito altamente simbolizado por todos nós (humanos) e pelo nosso modo de o olhar. 

O tempo é variável, é pessoal e intransmissível. 


Ao lembrar dos verões de tempo infindável que experienciámos em criança, quando chamávamos mesmo de “férias grandes”, por ser um tempo estranho que parecia não mais terminar, e como esse tempo é vivenciado na idade adulta ou mesmo da idade avançada, verificamos a relatividade pessoal e contextual a que o tempo está ligado. ​
​
Nostalgia

A nostalgia remete, habitualmente, para desejos de voltar a um tempo, a uma experiência pessoal da vida vivida e experienciada, guardadas na memória com conforto.  



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“Tudo o que é mau, acontece a mim!” - (uma história verídica de crença e superação)

3/1/2020

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Muitas pessoas vivem em crenças nefastas que não largam. 
Umas insistem em não largar, outras não sabem como o fazer.  
São crenças fortes, cristalizadas numa zona deprimida interna que não deixa as suas partes ligarem-se umas às outras, entrando o conflito psicológico grave. 
Crenças de que lhes acontecem coisas que não poderiam acontecer a mais ninguém. 
Crenças sérias de que são diferentes das outras pessoas, e são, mas neste caso de uma forma pessimista de que os outros são um pouco mais afortunados e que nunca escorregam na casca de banana ou que nenhuma gaivota jamais se lembraria de lhes carregar em cima. ​
​
O caso de Ana - Caso de crenças e superação

Caso da Ana


É o caso da Ana. 
A Ana entrou no meu consultório com um olhar perdido e um estômago debilitado pelos anos em que foi sentido alguns murros metafóricos. 
A Ana é uma rapariga simpática, meiga e atenta, apresenta-se muitíssimo pesada mas em tudo o que faz é como se fosse muito leve, não vá ela partir alguma coisa ou pisar o chão com demasiada força e deslocar alguma tábua. 

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Porque nos sentimos tristes no Natal?

13/12/2019

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Natal, época de luz, de cor e de família.
Época do amor e da pertença.
Do sozinho em casa na televisão e da felicidade que o filme emana apesar haver uma criança que está sozinha e deveria estar triste, mas não está!
O natal é tempo de ir à “terra”, visitar os que ficaram.
É tempo de receber os que vêm.
Mostrar que está tudo impecável e oferecer de coração aberto.
Porque oferecer é também um sinalizar da pertença e dos laços que nos unem para além do consumismo exagerado ao longo dos tempos.
Consumos à parte, no fundo, ninguém passa ao lado desta época.
​
Natal

Esta é uma época de forte impacto social em todos nós.
Apelos ao consumismo, reencontros sociais, tempo de orçamentação, paragens obrigatórias. 
Uma época em que parece que o mundo abranda. ​
É, aliás, comum ouvir-se dizer “agora só depois do natal!”. ​
O natal funciona como uma espécie de final para logo logo se iniciar qualquer coisa novamente.

Assim, o natal funciona como uma espécie de oportunidade introspectiva do que foi o ano, do que tem sido as repetições do que já não nos serve mas que insistimos em manter. 

É um alerta para os projectos pessoais e mudanças a efetivar necessariamente.



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Síndrome de burnout

30/5/2019

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Quando o corpo e a mente atingem o limite


​O Síndrome de Burnout é uma perturbação causada pelo stresse excessivo devido a uma sobrecarga ou excesso de trabalho. 
​A palavra Burnout vem do inglês e significa “queimar até ao fim”. 
Trata-se, portanto, de um esgotamento físico e mental decorrente de uma vida profissional desgastante e sobrecarregada, que incapacita o indivíduo de desempenhar tarefas quotidianas tais como trabalhar. ​
Podemos dizer que o Burnout é uma resposta complexa ao stresse profissional prolongado ou crónico.
​
A origem do Burnout está relacionada com fontes de stresse inerentes à atividade profissional, a fatores organizacionais, e também a fatores de ordem pessoal. 
O Burnout pode ocorrer porque há uma maior competitividade no local de trabalho, uma pressão inadequada (desajustamento nas funções atribuídas, sobrecarga de tarefas, alterações no horário de trabalho) ou porque a atividade exercida é muito intensa, sujeita a riscos. 
O mau ambiente no trabalho, entre colegas e chefias, assim como problemas pessoais, podem também potenciar o aparecimento desta Síndrome. 
É, portanto, importante manter um equilíbrio entre a vida profissional e pessoal para evitar que ocorra o Burnout.
​
Síndrome de Burnout

Segundo dados da Associação Portuguesa de Psicologia da Saúde Ocupacional, 13,7% das pessoas ativas em Portugal estavam em estado de Burnout em 2016. 
No mesmo ano, 82% estavam em risco elevado de entrar em Burnout.
​

SINAIS E SINTOMAS DE BURNOUT



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No silêncio da Depressão!

29/5/2019

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É uma das formas clínicas psiquiátricas mais comuns e a mais larga difusão em todos os povos e etnias.

Afectando 340 milhões de pessoas em todo o mundo,
​de todas as idades, gênero e cultura.


20 a 30 da população portuguesa sofre ou irá sofrer de algum tipo de depressão durante as suas vida.
Em 2020 (OMS) a depressão será a segunda maior questão de saúde pública.
​
No silêncio da depressão

O termo depressão pretende significar, num sentido genérico, a inibição ou
lentificação de uma ou várias funções psicofisiológicas.
Quem sofre de depressão apresenta sintomas como infelicidade, tristeza, desinteresse, despersonalização, ansiedade e ideias de suicídio, dores, agitação insónia, cefaleias, tonturas, inibição, fadiga, alteração do apetite ou do funcionamento digestivo.

É urgente que quem sofre de Depressão possa sair do silêncio e procurar apoio psicoterapêutico.



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Programa Júlia - Dr. Miguel Gonçalves - Crianças com ansiedade

23/4/2019

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Dr. Miguel Gonçalves - Programa Júlia

​O Dr. Miguel Gonçalves, Psicólogo e CEO da Clínica Learn2Be foi convidado do programa Júlia na SIC para falar acerca da Ansiedade nas crianças!


Miguel Gonçalves
Psicólogo, Coach e CEO da Clínica Learn2Be

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Dr. Miguel Gonçalves
Dr. Miguel Gonçalves
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A (De)Pressão Pós-Parto: perturbação ou sintoma?

23/1/2019

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Quando se fala em maternidade, o que ouvimos na generalidade é que é algo natural, maravilhoso, intrínseco e intuitivo a cada mulher.

​Esta verdade é, e não é verdade! Tal como nas restantes questões da vida, também ter filhos não é preto nem branco, tem várias tonalidades de cinzento. 

​Assim, esta pode ser uma fase de verdadeira felicidade e
tristeza
ao mesmo tempo.


​Criar filhos é a tarefa mais difícil que as pessoas realizam na vida e é a tarefa para a qual se está menos preparada, por isso, a depressão pós-parto é o sintoma da pressão que as mulheres sofrem internamente com as exigências que colocam a si mesmas de serem as “mães perfeitas”, de sentirem que não podem falhar, e externamente pela pressão que quem as rodeia lhes coloca – pressão para amamentar, pressão quanto aos significados do choro do bebé, pressão sobre se o bebé deve ou não ser acordado a meio da noite para comer, pressão sobre que estratégias adoptar para o caso de o bebé ter cólicas, etc, etc.
​
Depressão pós-parto

​No fundo cada cabeça sua sentença e esta é a fase predilecta para quem rodeia a recente mamã de demonstrar que quer ajudar… Por vezes apenas confundem mais a mãe e aumentam a pressão/ stress em que estas vivem.
​
​A depressão pós-parto manifesta-se, assim, após a sobrecarga hormonal, as alterações físicas do corpo da mulher e a sobrecarga psicológica causada pela assumida responsabilidade que de um momento para o outro a mulher se vê a cargo, com novos papéis e funções: ser mãe e criar um filho cuja vida depende inteiramente de si e sobre a qual a mesma sente que não tem total controlo mas que não pode falhar.

​Após o parto é natural que exista uma 
​depressão transitória – babyblues



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A Ansiedade Infantil (parte II)

14/1/2019

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O meu filho está sempre preocupado. será normal?

​A ansiedade, tal como a tristeza e a dor, surge com alguma frequência na infância (poderá ler a primeira parte deste artigo sobre o tema neste link) Importa termos em atenção que as crianças experimentam, frequentemente, sentimentos de medo, de fobia e de ansiedade perante muitas situações que são consideradas por nós, adultos, como habituais e “normais”, como por exemplo, a presença de um médico, de um enfermeiro ou de um polícia. 
​Em regra, estas situações de medo e de fobia vão desaparecendo ou atenuando-se à medida que se vai dando à criança uma explicação compreensiva acerca das situações que vão surgindo. 
​
Ansiedade Infantil

​No entanto, nem sempre isto acontece e as crianças podem, de facto, revelar um medo que vai crescendo cada vez mais, em relação a determinado objeto ou a uma situação precisa, tornando-se incapacitante. 
​

É perante um medo extremo que surge a ansiedade, ou seja, quando a criança sente que não tem a capacidade de responder de forma adequada a uma tensão vivida como ameaçadora. 



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Depressão...  Uma doença apenas dos adultos ou também das crianças?  (parte I)

9/1/2019

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Inicialmente, considerava-se que era praticamente insignificante a incidência de perturbações afetivas em idades infantis. Esta situação acontecia pois os fenómenos afetivos nestas idades tornam-se difíceis de identificar, dada a dificuldade em diferenciar os fenómenos físicos, dos fenómenos psicológicos, em crianças que se encontram em desenvolvimento. 

​Além do mais, nenhum pai ou mãe está à espera que o seu filho adoeça do ponto de vista psicológico.


​Sabem à partida que o mal-estar físico é praticamente inevitável e adaptam-se facilmente à ideia de ver os filhos com dores de dentes, constipados ou com algum membro fraturado enquanto estavam a brincar na escola. 
​Afligem-se quase sempre, assumem que dariam tudo para livrá-las daquele sofrimento, mas sobrevivem. 
No entanto, ninguém está preparado para reconhecer que o seu filho, ainda tão pequenino, possa sofrer de uma doença que nos habituámos a atribuir aos adultos.
​
Perturbações afetivas em idades infantis

​De facto, muitas das situações afetivas e manifestações depressivas aparecem nas crianças e adolescentes como que mascaradas através destes tais sintomas físicos, como por exemplo, “alterações comportamentais”, de “insucessos escolares”, “crises existenciais”, "perturbações do desenvolvimento”, “consumos”, entre outros. 

​Tais manifestações só chegam a ser diagnosticadas, muitas vezes, como verdadeiras quando, num caso extremo, o jovem ameaça
​a sua própria vida.



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Depressão - Um olhar directo à temática da depressão

25/10/2017

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​O número de pessoas deprimidas aumenta com o passar dos tempos, e estes dados sugerem que o estilo de vida que é praticado e imposto pelas sociedades e culturas contemporâneas, assim como as próprias dinâmicas familiares das pessoas, poderão contribuir para o aparecimento de novos casos de Depressão.
​
No programa Manhãs na TV, o Dr. João Pedro Lagarelhos explica: 
​Como lidar com a Ansiedade e Depressão.

​Depressão é uma palavra usada diariamente, muitas vezes sem estar associada ao real problema das pessoas, é por isso uma palavra sobre-usada conferindo nisso a consequência de confundir a real temática a que a mesma deverá estar associada. Neste sentido, é muitas vezes confundido os conceitos de Depressão e Tristeza.
​  
​Assim, nas palavras seguintes, propõe-se abordar a temática da Depressão de um ponto de vista psicopatológico, numa perspectiva de uma compreensão breve com vista à sua resolução clínica.
​    

Depressão - O que é?

Depressão - Um olhar directo à temática da depressão
​A Depressão é acima de tudo um conjunto de perdas sentidas pela pessoa. É um aumento das sensações que acompanham a tristeza. Poderá ser definida como uma perturbação, nomeadamente, uma perturbação do humor que se caracteriza por alterações do estado de ânimo e que tem consequências sérias no funcionamento comportamental e mental das pessoas. 
​ 
​Esta perturbação afecta de forma muito negativa o modo como as pessoas se vêem, se sentem, como pensam e acima de tudo, como agem.
​  
​A pessoa depressiva sente-se triste e com elevada tensão, preocupa-se de uma forma exagerada com as suas falhas, sentimentos, defeitos e tem a sua auto estima muito abalada. 
  
​O desinteresse pelas coisas e pelas pessoas é evidente, a pessoa com depressão desinteressa-se pelos seus compromissos e evita as relações de proximidade, arrastando-se assim para um mundo que ela própria cria, um mundo muito seu e onde o sofrimento impera sobre a felicidade. 
​  
​A principal característica dos estados depressivos é a tristeza ou o sentimento de vazio extremo, no entanto, há outros sentimentos associados à doença, tais como perder a capacidade de experimentar prazer,  desinteresse por muitos ou qualquer assunto da vida quotidiana, sensação de fadiga, perda de apetite, perda de energia. 
​  
​A melancolia tem uma forte ligação com a depressão e faz parte deste tópico ligado às características que definem a depressão. Assim, podemos conceptualizar a melancolia, de uma forma abreviada e directa, como um sentimento de tristeza profundo e duradouro. 
​
​A baixa auto-estima é um pilar fundamental para a Depressão. A Ansiedade, irritabilidade, agitação e lentidão estão igualmente muito presentes na depressão. 
​
É possível referir que as adversidades da vida (eventos traumáticos ou perdas), a doença mental, o desemprego, ausência de uma relação íntima de confiança e saudável e o isolamento são fatores de manutenção à depressão.
​   

Quais os sintomas a considerar quando falamos de depressão?


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Depressão Major

24/9/2017

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O que é estar deprimido?

​Estar deprimido não é o mesmo que estar triste. A tristeza é uma forma natural de processarmos as experiências dolorosas. A depressão vai muito além da tristeza. 
​
Então o que é estar deprimido - como se vive, o que se sente?
​

Depressão Major

​Aqui fica um exemplo de como é vivida a depressão:
​As pequenas coisas do dia-a-dia começam a incomodar, há uma sensação de irritação e tudo o que era simples torna-se difícil e complicado. Gradualmente instala-se o cansaço porque de repente tudo se tornou mais pesado. A tristeza torna-se uma companhia diária. Pensa-se que é só um dia mau que acabará por passar. Mas todas as manhãs a tristeza volta a estar lá e não há energia, nem motivo para sair da cama. Fazer as tarefas do dia-a-dia torna-se uma luta dolorosa. A realidade é sombria e não há um momento de alívio para a angústia. Como e quando é que tudo mudou? De repente, tudo corre mal, tudo é triste e a culpa começa a surgir. A tristeza é cada vez mais profunda e preenche todas as atividades do dia-a-dia, nada faz sentido e nada dá prazer. A tristeza começa a vir acompanhada de angústia e desespero. Os dias transformam-se em semanas, as semanas em meses e não surge uma luz ao fundo do túnel.
​   
Se esta descrição se parece com a situação pela qual está a passar saiba que existe mesmo uma luz ao fundo do túnel e a sua situação Tem Solução.
  
Com a ajuda da Psicoterapia vai compreender e libertar-se dos padrões mentais e emocionais que o estão a prender a este estado psicológico. Não espere mais, peça ajuda. Marque a sua consulta.
​   

Sintomas da Depressão Major


​Um episódio de depressão major pode ser despoletado por um acontecimento stressante e doloroso como por exemplo a perda de um ente querido. No entanto, em muitos casos este tipo de depressão não surge como reação a qualquer evento específico.
​  
​Os sintomas manifestam-se no mínimo durante duas semanas, mas podem prolongam-se durante muito mais tempo, podendo durar meses ou até mesmo anos.
​  
Os sintomas mais frequentes da Depressão Major são:

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Depressão Sazonal - Sintomas e como resolver

27/12/2016

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Depressão Sazonal - Sintomas e como resolver

​Os sintomas de alguém que sofre de Depressão Sazonal, aparecem sempre por volta da mesma altura todos os anos, normalmente em Setembro ou Outubro, e tendem a desaparecer naturalmente por volta de Abril ou Maio. Também é possível verificar-se Depressões Sazonais na passagem da Primavera para o Verão, mas é menos comum.
​   
Depressão Sazonal
​As pessoas que apresentam esta condição podem apresentar sintomas como: irritabilidade; fadiga; falta de energia; dificuldade em sair da cama; ganho de peso pelas ânsias em consumir alimentos ricos em hidratos de carbono; dificuldades de concentração; dificuldades de relacionamento; pouco interesse em actividades habituais; podem também ficar mais sensíveis às rejeições; e podem sentir-se frequentemente tristes ou ansiosas. 
​   
Convido-o(a) a ver a entrevista que dei para a revista "Delas", sobre este tema, em que explico as causas desta perturbação e dou dicas úteis de como a resolver.
Veja aqui a entrevista: "Porque é que quando o inverno começa deixamos de sorrir?" 
​

​Miguel Gonçalves
Psicoterapeuta e Coacher
Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde
​Membro Efectivo da Ordem dos Psicólogos nº 6214

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