Segundo a Teoria de Processamento Dual, do psicólogo e Nobel da economia, Daniel Kahneman (2011), no seu livro Pensar, depressa e devagar, mostra-nos que a nossa forma de tomar decisões é influenciada por dois sistemas - sistema 1 e sistema 2. O primeiro sistema é mais intuitivo, está mais ligado às emoções, exige menos esforço e é mais rápido. Enquanto que o segundo é caracterizado por ser mais ligado à razão, exige mais esforço mental, é mais lento e submetido a um maior escrutínio. Ambos os sistemas cumprem funções importantes e adaptativas, contudo é fundamental termos conhecimento destes processos pois por vezes dão origem a erros e enviesamentos na tomada de decisão. Ora vejamos, suponha que estamos a jogar com uma moeda ao cara-coroa, e até agora saiu 6x seguidas, cara. A probabilidade da sétima vez sair cara é maior, igual ou menor do que a de sair coroa? Se a sua resposta foi - maior ou menor, é uma resposta do sistema 1, intuitiva, porém errada. A probabilidade é sempre a mesma, é de 50%, não importa o número de vezes que saia cara ou coroa. Toda a vez que lançamos, a probabilidade é igual para ambas. O nosso cérebro adora atalhos, isso faz com que responda rápido e poupe energia e poupar energia e responder rápido sempre foi essencial para a nossa sobrevivência. Num mundo incerto, cheio de predadores selvagens e catástrofes naturais, sobreviver dependia muito de confiar no seu instinto.
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No que diz respeito ao mundo das relações, é muito mais saudável pensar em ser feliz, pois esse é o caminho de se relacionar melhor consigo próprio e com os outros, o que faz a vida ficar mais leve e mais saudável. Como diria o filósofo Sócrates: “Só sei que nada sei”. Para quê ter a certeza de tudo e querer ter razão sempre? Com o mundo em constante mudança, a verdade é que não temos a certeza de nada. Por outras palavras, o que está certo hoje, poderá não estar certo amanhã. A nossa percepção da realidade determina o nosso comportamento, mas são as nossas crenças e os valores que a influenciam. Existem hábitos que estão ligados à crenças e valores, os quais foram adquiridos pelos seus pais e passados à você. Sabe aqueles hábitos dos seus pais que você tanto criticou e disse que jamais faria? Sim, isso mesmo, como você não os resolveu internamente, hoje você se vê fazendo exatamente como seus pais. Você já parou para pensar que hoje, esses mesmos hábitos, você está passando para os seus filhos? Convido-o(a) a pensar em relação aos seus hábitos.Nos dias que correm é frequente ouvirmos de alguém, vermos nas redes sociais, ou encontrarmos num sem número de livros, que somos aquilo que pensamos, que os nossos pensamentos moldam a nossa realidade. Já parou um pouco para refletir nestas afirmações? Até que ponto acha que elas fazem sentido? Já sentiu “na pele” a constatação destas “verdades”? Cada um de nós está constantemente a contar a si próprio uma história sobre aquilo que acredita ser a sua vida.Umas insistem em não largar, outras não sabem como o fazer. São crenças fortes, cristalizadas numa zona deprimida interna que não deixa as suas partes ligarem-se umas às outras, entrando o conflito psicológico grave. Crenças de que lhes acontecem coisas que não poderiam acontecer a mais ninguém. Crenças sérias de que são diferentes das outras pessoas, e são, mas neste caso de uma forma pessimista de que os outros são um pouco mais afortunados e que nunca escorregam na casca de banana ou que nenhuma gaivota jamais se lembraria de lhes carregar em cima. Caso da Ana É o caso da Ana. A Ana entrou no meu consultório com um olhar perdido e um estômago debilitado pelos anos em que foi sentido alguns murros metafóricos. A Ana é uma rapariga simpática, meiga e atenta, apresenta-se muitíssimo pesada mas em tudo o que faz é como se fosse muito leve, não vá ela partir alguma coisa ou pisar o chão com demasiada força e deslocar alguma tábua.
O Dr. Miguel Gonçalves esteve presente na Kuriakos Tv, Programa "Manhãs na TV" para explicar o porquê de ser fundamental ter objetivos nas nossas vidas? A Psicologia e o Coaching podem ser as ferramentas essenciais para perceber o seu propósito de vida e onde quer chegar. E a nossa equipa de profissionais na Clínica Learn2Be podemos ajudá-lo nesse percurso. Fique com o video da participação do Dr. Miguel Gonçaves, de seguida:
Quer queiramos, quer não, no decurso da nossa existência estamos de alguma forma sujeitos aos ciclos das emoções, como se de marés se tratassem: ora oscilando entre momentos de maior intensidade, ora entre momentos de acalmia. Por vezes, conseguimos ser tolerantes face a essas oscilações mas, noutras alturas, a intensidade é tal que nos encontramos assoberbados, sentindo que as emoções ultrapassam os nossos limites de resistência. Atentos ao que sentimos, algumas dessas variações emocionais podem revestir uma ou várias das seguintes formas:
Poderá perceber que algo do que acabou de ler lhe é familiar, que já terá vivido uma destas situações em algum momento da sua vida, ou até mesmo que algum destes cenários seja semelhante ao que está a viver atualmente.
CEO da Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be, o Dr. Miguel Gonçalves foi novamente convidado da Kuriakos Tv, do programa "Manhãs na TV". O Psicólogo e Coach falou do tema: Como melhorar a relação entre pais e filhos. Veja a presença do Dr. Miguel na íntegra abaixo:
Temos uma equipa de profissionais nas áreas de Psicologia e Coaching, preparados para o auxiliar na sua vida! Passa pouco das 19h00, acabo a última consulta, sexta-feira longa, dia repleto de partilhas, de encontros terapêuticos, de histórias de vida que se encontram em desencontros constantes. Por vezes, uma luta contra o tempo, outras tantas, um olhar agora diferente, e um privilégio sem retorno que eu sinto por ser o denominador comum nesta partilha constante. Histórias de vida e suas significações, construções novas que desejo que sejam vividas fora do consultório, com força e narrativa. Ainda aqui, sentado no cadeirão, reflito sobre o dia, autópsia necessária àquilo que fazemos em consulta. Àquilo que representa a nossa experiência, o nosso propósito. Aquilo que fazemos e os seus significados. Aquilo que fazemos é fortemente influenciado pela nossa narrativa, pelo que acreditamos, pelas nossas crenças. Acredito veementemente e devolvo sempre aos meus pacientes que os nossos processos psicológicos são organizados pela nossa narrativa, isto é, pela forma como vamos construindo e significando a vida influenciando assim os nossos próprios processos emocionais, relacionais, a autoestima, o estarmos em criatividade, em assertividade e até nas nossas metas que pretendemos alcançar. Aquilo que dizemos, quase sempre, influencia aquilo que pensamos e consequentemente aquilo que fazemos. Aquilo que podemos chamar de crenças! Aquilo que queremos seRNo meu jeito mais audaz de olhar a psicologia e as suas definições, e na temática que vamos abordar sobre a ansiedade, gostaria de começar por citar Kierkegaard que faz um magistral paralelismo para o facto da ansiedade ser “uma vertigem da liberdade". Ora, descodificando esta maravilhosa metáfora, o autor refere-se ao facto da liberdade implicar sempre a possibilidade de mudança. Esta possibilidade de mudança cria ansiedade, razão pela qual muitos de nós nos desresponsabilizamos da nossa própria vida. Uma pessoa sem liberdade não teria grande ansiedade, pelo facto de não ter a escolha de antecipar, de tudo ser, salvo seja, muito seguro, programado, espectável, rotineiro. No entanto, numa vida em que há liberdade, ou seja, em que existe possibilidades de escolher, de tomar decisões, de tomar partidos, de correr o risco de haver perdas nas nossas decisões, é uma vida em que não controlamos tudo, em que não sabemos o que antecipar (mas tentamos imenso), é uma vida que alberga, claro está, riscos inerentes a essa liberdade. É aqui que vive a ansiedade! Muitas pessoas vivem ansiosas. Preocupam-se desproporcionalmente e catastroficamente com o futuro, cometendo vários erros de pensamento por terem alguma dificuldade de raciocinar com base na realidade. Esquecem-se que o futuro é algo "virtual", ainda não aconteceu e quando acontecer poderá ser de uma forma que nunca foi pensada, calculada, imaginada, como tal, esse controlo antecipatório é ilusório. A ansiedade surge pelas interpretações dos eventos futuros tomarem grandes proporções, ruminarem na mente, exagerando os efeitos, enfatizando os aspectos negativos e ignorando os positivos. Estas pessoas têm dificuldades em tomar decisões, em solucionar problemas, em procurar e efectuar mudanças importantes de vida. Percebe-se assim que a ansiedade resulta de maneiras equivocadas e recorrentes de interpretar os pensamentos e as situações Geralmente, essas formas de interpretar o mundo foram aprendidas através das experiências vividas no decorrer do desenvolvimento individual, repetindo-se depois ao longo da vida, criando-se desta forma uma distorção cognitiva. As distorções cognitivas, compreendidas como erros sistemáticos na percepção e no processamento de informações são pilares basilares da ansiedade. Assim, é possível olhar a ansiedade como a preocupação viciante, a zona de conforto no mal estar percebido, como se apenas nos preocupando fosse possível solucionar um problema que temos pela frente. Não é assim? Quantas vezes se deparou com um problema, soube como o resolver mas ficou numa flutuação de pensamentos constante acerca do mesmo? Pensamentos intrusivos na mais inapropriada situação acerca desse problema que duraram horas, dias e até semanas. Isto acontece porque a ansiedade é essencialmente uma manifestação afetiva que parte por isso da nossa experiência vivida e a tentativa de controlar os acontecimentos baseado no que experienciámos anteriormente é altamente sedutor. A ansiedade vem do nosso interior, é uma reacção ao exterior mas parte de dentro, parte das emoções, parte dos afectos. Não ficamos muito ansiosos pela equipa de futebol que nada nos diz ir disputar um jogo imperdível mas sentimos horrores se se tratar das nossas cores, não perdemos muito tempo em pensamentos relativos a tragédias longínquas (infelizmente) mas se bater à porta do nosso país ou de um país vizinho, sentimos, agimos, falamos sobre o assunto, lamentamos e revoltamo-nos. Como podemos aliviar a nossa Ansiedade?Ouvir a expressão "Pensar positivo" não é novo, qualquer familiar ou amigo certamente já lho disseram. A verdade é que esse conselho é demasiado sábio para não ser aplicado. Os pensamentos são "comandantes" de vida. O que pensamos é o que nos disponibilizamos a fazer e quando pensamos positivamente as ações ficam mais facilitadas. A maioria das pessoas que obtiveram sucesso na sua vida afirmam que o segredo para o sucesso prende-se com a junção de dois fatores elementares: ações positivas com pensamentos positivos. Percebe-se que pensar positivo leva-nos a escolher caminhos felizes, caminhos capazes de conduzir ao que desejamos. Pensar positivo vai muito além de nos guiar, ajuda-nos a posicionar-nos no mundo de uma forma mais livre e segura, ajuda-nos a focar no que realmente importa, ajuda-nos a querer menos atenção externa, a focar nas soluções e meios, reduz o nosso stress e ajuda-nos até a evitar o avanço de doenças psicossomáticas. A Arte de pensarOs pensamentos são processos cognitivos envolvidos na função intelectual. É esta função que nos permite ter criatividade, compreender, tomar decisões, planificar ações ou mesmo imaginar. Perante as adversidades da vida, recorremos às nossas competências cognitivas para assim agir em conformidade. Quando os processos cognitivos são efetuados seguindo um "trilho" positivo (pensamento positivo) a resolução de qualquer tarefa é fortemente ajudada, a probabilidade de sucesso dessa resolução fica assim aumentada. Também a satisfação com que executamos as tarefas a que nos propomos interfere no resultado, ou seja, quando efetuamos uma tarefa com gosto e prazer, o resultado é francamente positivo porque a entrega é total.
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