Estimad@s leitores, Este mês resolvemos trazer-vos um tópico cada vez mais explorado pela grande generalidade das pessoas e que se refere ao caminho de vida Tod@s nós temos ou já tivemos a necessidade de encontrar o nosso caminho na vida, aquele percurso que nos devolva a sensação de unicidade e de pertença num misto de propósito e de desenvolvimento e que nos permita o foco que precisamos para alimentar as nossas motivações diárias para tudo o que nos propomos a fazer. Tantas e tantas pessoas recorrem à consulta de psicoterapia precisamente com este tópico, esta necessidade de busca interior por um caminho, uma estrada sua, um propósito individual e ao mesmo tempo grupal, comunitário e social. Eu acredito pessoalmente que esta necessidade é para o ser humano, fundamental na medida em que sem propósito, todas as motivações acabam se tornando efémeras e sem energia própria, sem o foco que ilumina o caminho na direção certa... e isto é o que angustia tantos de nós. Mas qual será afinal essa direção certa, esse caminho de vida cheio se significado e valor onde podemos sentir sempre que estamos a fazer o que temos que fazer? Para responder a essa pergunta é importante fazer uma introspeção fundamental a si própri@, à sua vida e a tudo o que tem sido importante para si sempre que precisa tomar uma decisão ou escolher por um qualquer caminho nos entroncamentos que a vida lhe vai apresentando e talvez considerar a possibilidade de se colocar a si mesm@ as seguintes questões:
Após questionar-se a si mesm@, talvez se surpreenda com as suas respostas e talvez chegue ao fundamental ponto em que muitas pessoas chegam quando fazem processos de acompanhamento com profissionais especializados, quando percebem que afinal.... a sua voz não tem o tom que gostariam que tivesse e os seus atos não têm o impacto que poderiam ter se tivessem sido capazes de respeitar na situação A, B, C aquilo que o coração pedia, de várias formas até... quantas vezes através de umas pernas que tremem de emoção ou de uma pele que se manifesta com todos os seus poros... É que nesta como em outras áreas da nossa vida, nem sempre a nossa mente trabalha a nosso favor e quanto mais cedo conseguimos perceber isso, mais tempo teremos para trabalhar no sentido de a disciplinar e aproveitar toda a sua magnificência a nosso favor. Então... esqueça os caminhos de vida que outras pessoas podem ter escolhido para si, pessoas que @ amam é certo e que só querem que seja feliz mas que não sabem, porque não podem saber o nome da emoção que faz gritar em silêncio o seu coração... não critique, não julgue nem culpe quem só o quis ajudar e acabou por contribuir para que se encontre em becos sem saída, desorientad@ e perdid@ na vida... Ao invés disso, feche os olhos, coloque as mãos no coração e deixe que ele se manifeste (a acredite que ele o fará) para depois meter pés ao caminho e seguir essa estrada improvável, desafiante e maravilhosa. Você pode escolher! Ainda há tempo... acredite que ainda tem tempo! Boa caminhada e até sempre,
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Vivemos, atualmente, um momento emocionalmente exigente. Ainda não recuperados do susto e de toda a gestão pandémica que a Covid-19 provocou no mundo inteiro, entramos de repente num tempo que vem surpreender todos por abalar a paz que se vivia há décadas na Europa. Neste novo tempo, em que uma guerra invade a sensação de esperança e, principalmente, de segurança, importa lembrar que não há guerra com empatia, não há guerra com organização mental e educação emocional. Também não há guerra com valores humanos elevados. E de certeza que não há guerra sem desejos e fantasias de poder e autoridade de alguém. A guerra na Ucrânia obriga-nos a gerir, uma vez mais, emoções fortes e pensamentos ruminantes. Muito associados ao medo, à insegurança, à ansiedade, ao stress e à tristeza. Torna-se por isso essencial normalizar alguns sentimentos e pensamentos associados a este novo tempo. Um tempo de crise que, como tal, obriga a algumas gestões pessoais, de auto-cuidado e auto-conhecimento. Auto-Cuidados e Auto-Gestão A aceitação de emoções e sentimentos anormais é essencial. Ter sentimentos anormais em tempos anormais é, na verdade, normal. Aceitar não significa que nos tenhamos que resignar. Aceitar significa que normalizamos o sentir e deixamos que o mesmo faça o seu percurso sem o castrarmos. No entanto, alguns auto-cuidados são fundamentais para melhor gerir este tempo novo e instável. Auto-cuidados que passam pela gestão de informação consumida relativa ao assunto perturbador e limitação de foco no mesmo. Foco naquilo que podemos controlar e que melhor nos ajuda a gerir os níveis de stress experienciados. Procurar não estar tão isolado é importante para nos trazer esta sensação de estarmos acompanhados quer ao nível de sentimentos e emoções, quer ao nível das causas e valores que partilhamos. Somos seres sociais pelo que a socialização é um bom aliado à gestão interna da ansiedade, da tristeza, da ruminação mental. Outra tarefa ao nível de auto-cuidado é o manter de rotinas prazerosas e saudáveis. Rotinas que dêem foco e preencham um espaço interno que traga um sentir de maior controlo, esperança e segurança interna e externa. Rotinas prazerosas que aumentem níveis de serotonina e dopamina responsáveis pelo nosso bem-estar emocional. Rotinas que funcionem também como escapes a partes internas mais depressivas. Atividades de lazer e, principalmente, ao ar livre são sempre bons apoios neste nivelar emocional. Um último ponto relativo ao procurar de ajuda. Obter ajuda no outro, seja um amigo ou um profissional de Psicologia, é igualmente uma alternativa e dever importante quando se sente a necessidade de organização mental, emocional e relacional. Tempos exigentes exigem medidas diferentes e potenciadoras de uma maior normalidade funcional pelo que agir com brevidade e assertividade é sinal de saúde mental. João Pedro Lagarelhos Psicólogo Clínico e Coach Neste mês de Setembro 2021, poderá encontrar na Revista Cristina um artigo do Dr. Miguel Gonçalves (Diretor Clínico da Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be. Queridos leitores, Estamos em plena época festiva da Páscoa, embora profundamente atípica e com pouco de festiva, ou assim gostamos de acreditar e por esta altura provavelmente já deu consigo a pensar como é possível que ainda ontem o ano começou e já estamos em Abril? A pandemia que enfrentamos há já mais de um ano não é por estes dias novidade, mas traz consigo um cansaço e uma necessidade de estarmos constantemente a reinventar-nos e isso, isso sim, é novidade para nós que vivemos em Portugal e para mais de meio mundo que vive um cenário idêntico.
O Dr. João Pedro Lagarelhos da Clínica Learn2Be explica: O que é a Ansiedade? Ansiedade a palavra que o Dr. João mais ouve em consulta! Reforça que é importante a consciente interpretação desse estado emocional. Veja o video seguinte sobre a Ansiedade: Todos já demos por nós a pensar sobre esta pandemia forma ansiosa, e não é para menos! Surgem-nos dúvidas; aparece o receio no momento de sair de casa para algumas tarefas indispensáveis e todos os rituais e medidas que temos de seguir; surgem pensamento mais pessimistas sobre o futuro; o estarmos longe dos nossos começa a apertar; o desconhecimento sobre um inimigo invisível teima em manter-se, e os desafios práticos que a situação de isolamento impõe são recorrentes. No entanto, a ansiedade, receio, medo e sensação de perda de controlo, apesar de desconfortáveis são protetores. Num cenário de ameaça, para lutar ou fugir, temos de estar alerta, atentos e dispostos a agir em prol da nossa segurança e sobrevivência. Assim, visto que neste momento o sentimento de ansiedade nos fará mais companhia, há que saber lidar com ele e geri-lo. Antes de mais, para saber lidar e gerir uma emoção ou sentimento, é preciso conhecê-lo. No caso particular da ansiedade há sintomas físicos que nos ajudam e reconhecê-la (tensão muscular, sensação de aperto na garganta ou no peito, dores de cabeça, batimento cardíaco acelerado, náuseas e vómitos, alterações digestivas e intestinais, alterações no padrão de sono), bem como alterações comportamentais (alterações de apetite, sono, hábitos, dificuldades nos relacionamentos interpessoais, etc.) e psicológicas (aumento da frequência de pensamentos negativos, pensamentos repetitivos e que geram dúvidas, sensação de irritabilidade, dificuldade de concentração, sofrer por antecipação, dificuldade em relaxar, sensação de hipervigilância, etc.). Se soubermos reconhecer as sensações físicas, as nossas emoções, pensamentos e comportamentos, e por isso, um exercício importante é identificá-los, escrevê-los, e se conseguirmos pontuá-los numa escala de 0 a 10 no que toca à intensidade destas alterações. Tomar consciência do que se passa em nós |
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- A sua mente revive os mesmos acontecimentos dia após dia, como se de um filme repetido se tratasse, sem que consiga pôr-lhe um travão;
- Culpabiliza-se frequentemente por determinadas situações que ocorreram na sua vida e que pensa, hoje, que poderia ter feito de outra forma;
- Sente-se profusamente agarrado/a a algo que aconteceu no passado, e que o/a perturba, tendo dificuldade em perspetivar novos caminhos;
- Tem momentos de falta de energia, de apatia, de falta de foco, de uma simples vontade de silêncio e de ficar no seu canto;
- Sente a necessidade de ser compreendido/a por alguém que faça um esforço para ver a vida pelo seu prisma, mesmo que seja apenas por breves instantes;
- Sente-se de tal maneira sobrecarregado/a por algo difuso ou até mesmo inexplicável, que o/a impede de encontrar a motivação para decidir, para avançar, para fazer;
- Sente-se a andar em círculo, sem encontrar opções viáveis que lhe permitam fazer de maneira diferente;
- É-lhe habitual colocar-se em causa, inseguro/a de uma decisão que tem de tomar e que tende a adiar;
- Sente-se avaliado/a ou julgado/a, sem certeza da direção a tomar.
Psicólogo, Coach e CEO da Clínica Learn2Be
Como podemos aliviar a nossa Ansiedade?
Como lidar com a Ansiedade e Depressão.
Depressão - O que é?
Quais os sintomas a considerar quando falamos de depressão?
Pânico - um olhar à experiência do medo
O que é um ataque de pânico?
Quais as sensações físicas que caracterizam um ataque de pânico?
Primeiro de tudo, é importante salientar, que a ansiedade não é uma doença. A ansiedade é uma resposta biológica do nosso organismo, a um perigo real ou imaginário. No entanto, quando esta é excessiva e não controlada, todo o seu corpo físico e emocional sofre: Pode ficar sem energia, pode ficar paralisado, a sua produtividade baixa, a sua saúde deteriora-se e a sua criatividade fica bloqueada. Reconhecer que você sofre de ansiedade, é o primeiro passo para o ajudar a controlar o mal estar, para que esta ansiedade não tenha um impacto tão grande na sua vida. |
Deixo-lhe de seguida, 8 sugestões, que acredito que vão ajudá-lo bastante, em lidar com a sua ansiedade:
E-book Grátis:
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