Deixem-me contar-vos 2 histórias conhecidas de dois famosos. 1. O primeiro guitarrista dos Metallica, Dave Mustaine, em 1983 é convidado a sair da banda, devido aos seus problemas com álcool e drogas. Voltou para casa depois de um espectaculo sem um cêntimo no bolso, numa viagem de 4 dias. Ao fim destes 4 dias, saiu com uma raiva tal que decidiu fundar uma banda nova e atribuiu o critério de ser melhor que os Metallica. A raiva e o ódio permitiu-lhe, ao longo dos anos, trabalhar arduamente e com uma dedicação tal, que Megadeth, chegou a ser uma banda muito conhecida de heavy metal e Mustaine considerado um dos melhores guitarristas do mundo. Mas Megadeth não chegou a ultrapassar as vendas atingidas pelos Metallica. Mustaine, 20 anos depois da sua saída mostra-se triste e desapontado com o seu desempenho, pois nunca atingiu a premissa a que se tinha proposto. Uma entrevista rara e intimista de Mustaine, sobre os seus sentimentos relativamente à sua história com aos Metallica. Podia ter percebido que sair dos Metallica permitiu-lhe tratar-se da sua doença e dedicar-se aquilo que realmente era o seu dom. Mas o critério fora outro. 2. Cerca de 20 anos antes, uma história idêntica era contada no mundo da música. Pete Best foi o 1º baterista dos Beatles. Entrou em 1960 e sai em 1962, também por unanimidade de todos os membros do grupo. Pete travou uma tristeza profunda durante alguns anos, tentou inclusive o suicídio, travou algumas guerras judiciais contra os Beatles. Integrou outros grupos, sem grande sucesso, mas depois desistiu deste mundo e foi funcionário público por 20 anos. Best mudou a forma como via o grupo e a forma como foi convidado a sair, e até referiu que ter feito parte dos Beatles lhe permitiu conhecer a sua mulher, Kathy, casados há mais de 50 anos e super felizes. Mais tarde, iniciou uma banda ‘The Pete Best Four’, e até Paul McCartney lhe ligou a dizer que ele tinha a haver algum dinheiro do primeiro álbum dos Beatles, e Best aceitou, perfeitamente resolvido com a sua vida e escolha. Em 1994 afirmou ‘Sou mais feliz do que se tivesse ficado nos Beatles.’ Portanto, “O problema não é o problema, o problema é a atitude com relação ao problema”(Kelly Young) Há claramente, alguns critérios para se pautar a nossa vida. Alguns mais facilitadores de uma vida mais feliz, serena e tranquila. Outros… nem tanto! Bons critérios! Dra. Filipa Perfeito
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