Estou na avenida principal de Las Vegas e nada se parece com nada que eu tenha visto anteriormente, sinto-me num salão de jogos gigante, num parque de diversões sem limites, numa fábrica de brinquedos para adultos. São muitos os estímulos visuais, muita informação diversa, muito ruído e muita gente. Nem acredito que estou aqui! Sinto-me num lugar de ninguém que pertence a toda a gente. Intriga-me a loucura que corre nos passeios mas fascina-me a moral deste coletivo inconsciente que sustenta alguma postura humana, falo, claro está, das regras que apesar tudo são cumpridas. Reflito sobre a liberdade de cada pessoa que se move por aqui, sei que a existência humana se prende com as escolhas e com as experiências das pessoas, formando ao longo da vida as suas identidades como consequência das suas próprias escolhas. Esta cidade é um milagre humano, não da natureza, é um verdadeiro milagre do homem. Tem menos de 2 séculos, situa-se no meio do deserto do Nevada, são quilómetros intermináveis para cá chegar, faz um calor de derreter tudo e todos, não há vegetação, não passa um rio e vivem cerca de 2 milhões de pessoas em toda a sua área. Exageradamente milagroso. E tudo aqui tem dimensões exageradas. Dimensões existenciais humanas A olhar para as dimensões de um dos muitos casinos iluminados, lembro-me das dimensões que moldam o ser humano no mundo, as dimensões da nossa existência, a dimensão física, psicológica, social e espiritual:
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Acordo desorientado, numa cama mole e toque estranho mas sinto uma força imensa em mim. O barulho que vem da rua é de carros potentes e tráfego exagerado para as 7h20 que o relógio apresenta.
Dormi pouco e por isso demoro a consciencializar que estou num motel na West Sunset Boulevard, em Hollywood (Los Angeles, Califórnia), dou um salto para a janela porque a vida está na sua plenitude máxima e não há tempo para reflexões, apenas sentir, agir e viver.
Em Amesterdão, num final de tarde frio e escuro, sinto nas pernas os quilómetros exagerados alcançados no dia e dias anteriores e não cedo (jamais) à necessidade de descanso por querer ver e viver mais.
Lembro, igualmente, aquela vez que acordo no banco da frente de um autocarro aos pulos algures no Nordeste Brasileiro e de sentir uma vontade imensa de cumprimentar pessoas, abraçar o mar e admirar coqueiros sem fim.
Uma felicidade plena, liberdade extrema e equilíbrio mental alcançado.
Viajar, uma forma de promover o seu desenvolvimento pessoal
Viajar é pessoal e intransmissível! Ninguém sente o mesmo, pelas mesmas razões, com os mesmos objectivos.
Há um cunho pessoal em cada viagem, em cada destino escolhido, em cada regresso sentido e interior alterado.
O ser humano precisa "extravasar", precisa de conhecer, precisa de se deslocar, e sempre precisou, a história da humanidade demonstra que a necessidade de descobrir, de ir mais além, esteve mesmo sempre presente e a importância de viajar é descrita ao longo de toda a sua história, sublinhando a necessidade de que explorar o espaço e surpreendermo-nos, é uma exigência permanente.
Platão, filósofo da grécia antiga, referia já o poder que sair do local de conforto de um filósofo poderia trazer à sua capacidade de pensar o mundo.
Recentemente, vários estudos concluiram uma existência na ligação de viajar com a construção de novas conexões cerebrais pela necessidade obrigatória e desafios sistemáticos a que o cérebro é exposto pelo facto de estar num ambiente diferenciado e novo.
Qualquer visão eclética afirmará que a Saúde Mental está intimamente ligada ao ato de viajar.
O próprio senso comum adverte para a necessidade de viajar, tirar férias, sair do local de residência habitual quando algo está saturado, aborrecido, desorientado. Sugere-se que se vá em viagem para "(re)carregar baterias" ou para "limpar a cabeça".
Conselhos preciosos sem reflexão, muitas vezes, mas com razão de ser e sentidos verdadeiramente pelas experiências reais de vida.
O próprio termo "Saúde Mental" pretende descrever a ausência ou proximidade de não existência de uma doença mental, conferindo desta forma que a pessoa tem um nível superior de qualidade vida emocional e cognitiva.
O ponto que separa a saúde mental da doença mental é quase impossível de ser verdadeiramente apontado, o normal e o patológico são extremos de um mesmo eixo mental que se fundem e que não são possíveis de definir quando começam e quando acabam.
Tal como tudo na vida, mas principalmente ao nível mental, o equilíbrio é crucial.
como o viajar pode melhorar o seu equiliquio mentalNo meu jeito mais audaz de olhar a psicologia e as suas definições, e na temática que vamos abordar sobre a ansiedade, gostaria de começar por citar Kierkegaard que faz um magistral paralelismo para o facto da ansiedade ser “uma vertigem da liberdade". Ora, descodificando esta maravilhosa metáfora, o autor refere-se ao facto da liberdade implicar sempre a possibilidade de mudança. Esta possibilidade de mudança cria ansiedade, razão pela qual muitos de nós nos desresponsabilizamos da nossa própria vida. Uma pessoa sem liberdade não teria grande ansiedade, pelo facto de não ter a escolha de antecipar, de tudo ser, salvo seja, muito seguro, programado, espectável, rotineiro. No entanto, numa vida em que há liberdade, ou seja, em que existe possibilidades de escolher, de tomar decisões, de tomar partidos, de correr o risco de haver perdas nas nossas decisões, é uma vida em que não controlamos tudo, em que não sabemos o que antecipar (mas tentamos imenso), é uma vida que alberga, claro está, riscos inerentes a essa liberdade. É aqui que vive a ansiedade! Muitas pessoas vivem ansiosas. Preocupam-se desproporcionalmente e catastroficamente com o futuro, cometendo vários erros de pensamento por terem alguma dificuldade de raciocinar com base na realidade. Esquecem-se que o futuro é algo "virtual", ainda não aconteceu e quando acontecer poderá ser de uma forma que nunca foi pensada, calculada, imaginada, como tal, esse controlo antecipatório é ilusório. A ansiedade surge pelas interpretações dos eventos futuros tomarem grandes proporções, ruminarem na mente, exagerando os efeitos, enfatizando os aspectos negativos e ignorando os positivos. Estas pessoas têm dificuldades em tomar decisões, em solucionar problemas, em procurar e efectuar mudanças importantes de vida. Percebe-se assim que a ansiedade resulta de maneiras equivocadas e recorrentes de interpretar os pensamentos e as situações Geralmente, essas formas de interpretar o mundo foram aprendidas através das experiências vividas no decorrer do desenvolvimento individual, repetindo-se depois ao longo da vida, criando-se desta forma uma distorção cognitiva. As distorções cognitivas, compreendidas como erros sistemáticos na percepção e no processamento de informações são pilares basilares da ansiedade. Assim, é possível olhar a ansiedade como a preocupação viciante, a zona de conforto no mal estar percebido, como se apenas nos preocupando fosse possível solucionar um problema que temos pela frente. Não é assim? Quantas vezes se deparou com um problema, soube como o resolver mas ficou numa flutuação de pensamentos constante acerca do mesmo? Pensamentos intrusivos na mais inapropriada situação acerca desse problema que duraram horas, dias e até semanas. Isto acontece porque a ansiedade é essencialmente uma manifestação afetiva que parte por isso da nossa experiência vivida e a tentativa de controlar os acontecimentos baseado no que experienciámos anteriormente é altamente sedutor. A ansiedade vem do nosso interior, é uma reacção ao exterior mas parte de dentro, parte das emoções, parte dos afectos. Não ficamos muito ansiosos pela equipa de futebol que nada nos diz ir disputar um jogo imperdível mas sentimos horrores se se tratar das nossas cores, não perdemos muito tempo em pensamentos relativos a tragédias longínquas (infelizmente) mas se bater à porta do nosso país ou de um país vizinho, sentimos, agimos, falamos sobre o assunto, lamentamos e revoltamo-nos. Como podemos aliviar a nossa Ansiedade?As pessoas quando crescem deixam de voar. Em crianças todos querem ser astronautas, cientistas, bailarinas ou cantores. Na adolescência sonha-se com a moda, a representação e a música. Depois chega-se à idade a adulta e, das duas uma, a vida leva por um caminho novo realmente sentido e percorrido ou vai-se ao sabor do vento que corre em terra, nunca no ar, nunca a voar. Para voar é preciso ter asas e para ter asas é preciso construí-las, acreditar que é possível e não olhar para o lado, não desanimar, não desistir, não parar de tentar. Olho para cada pessoa que desiste dos seus sonhos, quando estes são mensuráveis e realistas, duma forma inconformada. Vejo diariamente vidas que acontecem, não se fazem, simplesmente acontecem conforme a vida decide acontecer. Apetece-me abanar algumas pessoas, e abano, dizendo-lhes que quando calçam os sapatos da sua vida, a vida dá-lhes a estrada certa para os usar. Gosto de relembrar as pessoas de que é de dentro que nasce a vida, que nem num ovo que ao partir-se, de dentro para fora, nasce uma vida, aos saltos, pronta para voar. E é a voar que eu me encontro numa estrada com os sapatos que decidi calçar. Voo numa mota barulhenta que me faz voar e relembra-me que em criança tudo o que eu queria era estar nesta posição, nesta mota, nesta estrada. Cresci e o sonho continuou. Há sonhos que não têm grande explicação, é aceitá-los e vivê-los da forma mais intensa. E eu vou voando, em frente nos meus sonhos. Algures na serra mais alta do sul do país, contemplo a paisagem e agradeço cada detalhe deste quadro vivo frente a mim. Sei que muitos não estariam sozinhos neste lugar, um pouco inóspito, frio e isolado. O sentimento de abandono grita horrores e eu sinto-me em pleno aconchego mental. Adoro estar comigo, sinto-me bem sozinho, falo imenso comigo e chego a conclusões sem fim ou não vejo qualquer fim ou conclusões ao que me passa pela mente. E então?! Acredito e tenho provas vividas de que somos donos, única e exclusivamente, de nós próprios, apenas de nós próprios. Somos o maior investidor em nós e somos o único ser que realmente nos irá compreender totalmente. Somos o que realmente quisermos ser. Somos tudo aquilo que vivemos anteriormente mais aquilo que vivemos actualmente com vista ao que iremos viver de seguida. E somos tudo aquilo que nos deixarmos ser. O ruído mental existente é necessário ser abafado, insonorizado, isto é trabalho terapêutico que tem de ser feito para que nos foquemos em nós, nas nossas mais valias, no nosso potencial, nas nossas diferenças. E o que nos torna especiais?
Ouvir a expressão "Pensar positivo" não é novo, qualquer familiar ou amigo certamente já lho disseram. A verdade é que esse conselho é demasiado sábio para não ser aplicado. Os pensamentos são "comandantes" de vida. O que pensamos é o que nos disponibilizamos a fazer e quando pensamos positivamente as ações ficam mais facilitadas. A maioria das pessoas que obtiveram sucesso na sua vida afirmam que o segredo para o sucesso prende-se com a junção de dois fatores elementares: ações positivas com pensamentos positivos. Percebe-se que pensar positivo leva-nos a escolher caminhos felizes, caminhos capazes de conduzir ao que desejamos. Pensar positivo vai muito além de nos guiar, ajuda-nos a posicionar-nos no mundo de uma forma mais livre e segura, ajuda-nos a focar no que realmente importa, ajuda-nos a querer menos atenção externa, a focar nas soluções e meios, reduz o nosso stress e ajuda-nos até a evitar o avanço de doenças psicossomáticas. A Arte de pensarOs pensamentos são processos cognitivos envolvidos na função intelectual. É esta função que nos permite ter criatividade, compreender, tomar decisões, planificar ações ou mesmo imaginar. Perante as adversidades da vida, recorremos às nossas competências cognitivas para assim agir em conformidade. Quando os processos cognitivos são efetuados seguindo um "trilho" positivo (pensamento positivo) a resolução de qualquer tarefa é fortemente ajudada, a probabilidade de sucesso dessa resolução fica assim aumentada. Também a satisfação com que executamos as tarefas a que nos propomos interfere no resultado, ou seja, quando efetuamos uma tarefa com gosto e prazer, o resultado é francamente positivo porque a entrega é total.
O número de pessoas deprimidas aumenta com o passar dos tempos, e estes dados sugerem que o estilo de vida que é praticado e imposto pelas sociedades e culturas contemporâneas, assim como as próprias dinâmicas familiares das pessoas, poderão contribuir para o aparecimento de novos casos de Depressão. No programa Manhãs na TV, o Dr. João Pedro Lagarelhos explica: Como lidar com a Ansiedade e Depressão. Depressão é uma palavra usada diariamente, muitas vezes sem estar associada ao real problema das pessoas, é por isso uma palavra sobre-usada conferindo nisso a consequência de confundir a real temática a que a mesma deverá estar associada. Neste sentido, é muitas vezes confundido os conceitos de Depressão e Tristeza. Assim, nas palavras seguintes, propõe-se abordar a temática da Depressão de um ponto de vista psicopatológico, numa perspectiva de uma compreensão breve com vista à sua resolução clínica. Depressão - O que é?A Depressão é acima de tudo um conjunto de perdas sentidas pela pessoa. É um aumento das sensações que acompanham a tristeza. Poderá ser definida como uma perturbação, nomeadamente, uma perturbação do humor que se caracteriza por alterações do estado de ânimo e que tem consequências sérias no funcionamento comportamental e mental das pessoas. Esta perturbação afecta de forma muito negativa o modo como as pessoas se vêem, se sentem, como pensam e acima de tudo, como agem. A pessoa depressiva sente-se triste e com elevada tensão, preocupa-se de uma forma exagerada com as suas falhas, sentimentos, defeitos e tem a sua auto estima muito abalada. O desinteresse pelas coisas e pelas pessoas é evidente, a pessoa com depressão desinteressa-se pelos seus compromissos e evita as relações de proximidade, arrastando-se assim para um mundo que ela própria cria, um mundo muito seu e onde o sofrimento impera sobre a felicidade. A principal característica dos estados depressivos é a tristeza ou o sentimento de vazio extremo, no entanto, há outros sentimentos associados à doença, tais como perder a capacidade de experimentar prazer, desinteresse por muitos ou qualquer assunto da vida quotidiana, sensação de fadiga, perda de apetite, perda de energia. A melancolia tem uma forte ligação com a depressão e faz parte deste tópico ligado às características que definem a depressão. Assim, podemos conceptualizar a melancolia, de uma forma abreviada e directa, como um sentimento de tristeza profundo e duradouro. A baixa auto-estima é um pilar fundamental para a Depressão. A Ansiedade, irritabilidade, agitação e lentidão estão igualmente muito presentes na depressão. É possível referir que as adversidades da vida (eventos traumáticos ou perdas), a doença mental, o desemprego, ausência de uma relação íntima de confiança e saudável e o isolamento são fatores de manutenção à depressão. Quais os sintomas a considerar quando falamos de depressão?Pânico - um olhar à experiência do medo
Os ataques de pânico são cada vez mais abordados no dia a dia de todos, afeta qualquer pessoa, em qualquer faixa etária, classe social ou situação económica/familiar.
A grande quantidade de pessoas que se vê em situações, descritas como estando a ter um ataque de pânico, é cada vez mais recorrente, importando por isso falar sobre o tema.
Importa igualmente referir que um ataque de pânico deverá ser visto como a manifestação de conflitos internos mascarados nesta forma de expressão corporal/psicológica, importando e muito, a sua compreensão e atuação em conformidade.
O que é um ataque de pânico?
Do ponto de vista psicológico, podemos "olhar" para este assunto como um medo que é aprendido a partir de certas sensações corporais, sensações essas que irão ser associadas a um ataque de pânico. Assim, um ataque de pânico poderá ser descrito como um episódio intenso e súbito de medo que desencadeia um conjunto de reações físicas e que ocorre na ausência de um perigo real e, muitas vezes, sem uma causa aparente conhecida.
Um episódio de pânico poderá ser muito assustador para qualquer pessoa, principalmente, não conhecendo as razões, as sensações ou o desfeixo que essas sensações estranhas e interpretadas de forma catastrofizadora poderão ter. Grande maioria dos pacientes ou pessoas que tenham experienciado um ataque de pânico conseguem identificar a presença de situações stressoras no momento do seu primeiro ataque de pânico.
Um ataque de pânico, como o próprio nome indica, poderá ser um ataque ao bem-estar de qualquer um, por gerar uma sensação de morte iminente.
Acrescentando a este sentimento de impotência e medo extremo experienciado, o que caracteriza, fundamentalmente, um ataque de pânico é a ansiedade sobre a recorrência desse pânico e não o pânico por si próprio, ou seja, é a antecipação de que novos episódios semelhantes ocorram, de que novamente se experiencie medo extremo ou sensações físicas associadas, é a antecipação da catastrofização face ao medo.
Quais as sensações físicas que caracterizam um ataque de pânico?
Um ataque de pânico é composto por variadas sensações físicas e/ou psicológicas. Importa referir também que o pico máximo de medo ou desconforto intenso é de 10 minutos, havendo de seguida uma diminuição gradual das sensações experienciadas.
Os sintomas que descrevem um ataque de pânico são:
Abertura da Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be em PortimãoTemos o prazer de anunciar, que a Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be, está oficialmente aberta em Portimão.
Estamos felizes por ter a oportunidade de servir também a população do Algarve e de termos a confiança, de que os serviços que oferecemos, são de topo. Ou seja, de alta eficácia e profissionalismo, mantendo, no entanto, um preço acessível. Ao longo de mais de 18 anos de trabalho clínico em Psicologia e Coaching, temos o privilégio de estar totalmente seguros, quando afirmamos que o trabalho desenvolvido na Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be, é um dos melhores que as pessoas podem ter acesso em Portugal. Esta confiança, faz com que queiramos cada vez mais, transmitir mais valor às pessoas que nos procuram e garantir a sua satisfação. Localização:
A Equipa do AlgarveA equipa da Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be Algarve é coordenada por:
Psicologia e Coaching PortimãoClarificamos Direções, Promovemos Segurança, Motivamos Felicidade
O que fazemos de diferente?Mais importante que estudar, é aprender a estudar. O aproveitamento escolar não tem só a ver com o tempo que o aluno dedica aos seus estudos.
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