Nos dias que correm é frequente ouvirmos de alguém, vermos nas redes sociais, ou encontrarmos num sem número de livros, que somos aquilo que pensamos, que os nossos pensamentos moldam a nossa realidade. Já parou um pouco para refletir nestas afirmações? Até que ponto acha que elas fazem sentido? Já sentiu “na pele” a constatação destas “verdades”? Cada um de nós está constantemente a contar a si próprio uma história sobre aquilo que acredita ser a sua vida.Quantas vezes acontece que essa história tem como personagem principal a depreciação do nosso valor pessoal, algo que nos é tão íntimo? Teimamos em desvalorizar as nossas competências e o nosso esforço, insistimos em pensar sobre nós com um tom crítico e reprovador, quais juízes implacáveis das nossas vidas, repetindo até à exaustão aquilo que classificamos como sendo as nossas falhas. No fundo o que estamos a dizer a nós próprios com estes pensamentos é que, façamos o que fizermos, quaisquer que sejam as nossas escolhas, não somos suficientemente capazes. Por outras palavras, convencemo-nos de que a combinação de valor pessoal com sucesso é inatingível.
tantas vezes, um tom de convicção íntima depreciativa do nosso Eu (ex.: que pouco valor tenho, não presto para nada; sempre me disseram que não tenho jeito para o desenho, nunca conseguirei ser um bom arquiteto; se os outros não conseguiram fazer aquilo, de certeza que eu também não consigo, não adianta sequer tentar). Estes pensamentos que transportamos, de tão intrínsecos que são, quase viscerais, arriscaria eu a dizer, acabam por se confundirem com os nossos próprios valores. Deixar de pensar assim significaria pôr em causa uma parte da nossa identidade, daquilo que nos define enquanto pessoas. Se nos debruçarmos um pouco mais sobre este aspeto, percebemos que aquilo que pensamos é uma escolha nossa.Mesmo que nos tenha sido “colocado” por outros, alimentar esse pensamento foi uma decisão voluntária. Aquilo que pensamos passa a ser aquilo que sentimos e, consequentemente, aquilo que fazemos (ou deixamos de fazer). Quando nos controla e influencia as nossas escolhas? O que fazer quando aquilo em que acreditamos (porque o pensamos frequentemente) nos limita?
Trata-se de uma escolha sua, optar entre persistir no (velho) pensamento de que não é capaz, de que não sabe como fazer, de que a semana vai ser um peso grande, e o (novo) pensamento de que o sucesso está ao seu alcance, de que tem as competências necessárias para aquele e outros desafios, que tem todo o valor pela pessoa que é. Quando optámos, no passado, por persistir num determinado pensamento, predispusemo-nos a fazer uma aprendizagem em que nos “ensinámos” a acreditar numa certa perspetiva. Porque não experimentarmos agora “aprender” a elaborar pensamentos positivos, construtivos, promovedores do nosso desenvolvimento e da nossa felicidade? Voltando ao início – somos aquilo que pensamos – o desafio que lhe proponho é o seguinte: Comece a dizer a si próprio que é capaz, comece a construir essa (nova) convicção. Exige treino e esforço, sim. Exige dedicação, também.
Tome a iniciativa e dê o primeiro passo rumo ao seu bem-estar e desenvolvimento pessoal. Decida como orientar a sua vida e fazer as suas escolhas. Amanhã, ao acordar, o que é que vai querer dizer quando se olhar ao espelho?
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