O projeto Learn2be tem um novo blogCaro leitor(a), para continuar a seguir as nossas publicações convidamos-o(a) a seguir o nosso novo blog, presente no site das Clínicas Learn2be:
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Seja dono da sua manhã! Os momentos do dia que são só seus, são a sua manhã, antes do dia das tarefas começar, e a sua noite, depois do dia das tarefas terminar. Os hábitos que escolhe ter nestes dois períodos do dia são fundamentais para garantir o seu foco, energia e visão na sua vida. 1 - Diferença entre agir e reagir ao dia Considero que todos os dias, temos três dias para viver: o dia pessoal; o dia familiar e/ou social; e o dia profissional e/ou académico. Levantar-se antes do seu dia familiar e profissional, é essencial para que consiga iniciar o seu dia pessoal em condições e com tempo. É essencial ter esse tempo só para si, para centrar-se, nutrir-se e preparar-se para fazer o seu dia de uma forma consciente e com intenção. Se não tiver esse tempo para si, acaba por começar o seu dia, apenas respondendo às tarefas que têm pela frente, familiares e profissionais, vivendo o dia o melhor que consegue, muitas vezes apenas com o objetivo de conseguir chegar ao final desse dia para poder descansar um pouco. Sem a consciência da importância do tempo, muitos dias podem passar assim de forma quase automática, em que apenas se reage ao dia como uma bola de futebol que vai rolando pelo campo da vida de pontapé em pontapé. Começar o seu dia com tempo para si, da-lhe a possibilidade de ser dono do seu dia e fazer de uma forma consciente um dia que conte. 2 - Hábitos matinais – esferas a trabalhar – espiritual, mental, física e emocional A melhor forma de iniciar bem o seu dia pessoal e garantir um dia produtivo e com alta motivação e eficácia, é começar por ser dono da sua manhã. Acorde um pouco mais cedo que o necessário, ou seja, antes da hora de acordar exigida pelas exigências exteriores, reservando esse tempo para si para se preparar para o dia. Crie uma rotina matinal que melhor reflita a pessoa que você quer ser e cumpra-a. Isso o ajudará a abordar cada dia com uma sensação maior de clareza, espaço e energia, em vez de acordar e começar logo a reagir às exigências que o dia lhe tráz. Resista o carregar no botão do despertador, de mais 5 minutos. Se há altura para se impulsivo(a) no seu dia, é quando acorda com o seu despertador ou de preferência com o seu despertar após um ciclo de sono. Muitas vezes, no momento em que o despertador toca, todas as células do seu corpo gritam para carregar no botão do “snooze” e ficar a dormitar mais um pouco. Essa situação acaba por ser prejudicial para si, porque interrompe o seu padrão de sono e na verdade passado esses 5 minutos vocês sente-se ainda mais cansado(a). Se realmente é importante para si realizar essa soneca extra, então coloque o seu despertador para despertar 30 a 35 minutos depois do primeiro alarme. Dessa forma permite ao seu corpo realizar mais um ciclo de sono completo, e não acorda com a sensação que lhe passou um trator por cima. Nessa sua rotina matinal deve ter em atenção às quatro áreas fundamentais que definem os seus níveis de energia vitais: a mental; a espiritual; a emocional; a física. Arranje tempo para:
Comece com hábitos prazerosos e de fácil realização para ligar bem a máquina: tratar da sua hidratação; aproveitar o momento zen do despertar para fazer a sua meditação, ou realizar alguns alongamentos, são alguns exemplos de hábitos de mínima resistência pelos quais pode iniciar o seu dia. Assim, quando acorda à hora marcada, sabe que as primeiras tarefas pessoais que tem pela frente, são tarefas prazenteiras, e como tal, diminui-se a resistência nesse acordar. 3 - Hábitos de final do dia de preparação do dia seguinte Para facilitar esse acordar, de forma a iniciar esses seus bons hábitos matinais, é importante ter alguns bons hábitos de final do dia que o vão ajudar nessa tarefa:
A ideia é facilitar ao máximo o processo de se levantar da cama, eliminando o máximo de resistências que possam surgir e eliminando também a máximo as decisões que tem de tomar nesses primeiros 10 a 20 minutos do seu dia, de forma a libertar a sua mente para o que realmente é importante: um bom inicio de dia pessoal. 4 - Faça a tarefa de maior resistência primeiro De todas as tarefas que têm pela frente, há sempre algumas em que tem mais resistência em pegar. Muitas vezes há a tendência de começar a resolver pequenas tarefas e pequenas decisões, como o responder a emails por exemplo, o que dá uma sensação de produtividade e de tarefa cumprida, mas que na verdade não resolve os seus principais problemas e não o(a) colocam mais perto dos seus objetivos verdadeiros. Essa armadilha do realizar o que é urgente e ir deixando para trás o que é importante, é o mais comum acontecer, porque realizando o que é urgente, há libertação de Dopamina suficiente para que a pessoa sinta que teve um dia produtivo, mas na verdade, não conseguiu chegar ao trabalho, que não sendo urgente, seria o mais importante ter avançado. Então o objetivo aqui é: Faça a sua maior tarefa primeiro. Aquela tarefa que parece pesada, aquela tarefa que tem tendência a procrastinar, aquela que parece que vai levar muito tempo. Ganhe o habito de começar os seus dias por ai e no prazo de um mês vai reparar que a sua vida avançou como nunca antes tinha acontecido. Este é um truque de produtividade conhecido, às vezes chamado de Eating The Frog. Brian Tracy fala este truque de produtividade no seu livro “Eat That Frog”, no qual descreve bem as vantagens imediatas de se modelar este hábito. 5 - visualize o dia em blocos Visualize o seu próximo dia em blocos: Como quer que corra a pré-manhã; a manhã; a hora de almoço; o inicio da tarde; o final da tarde; o regresso a casa e à família; o Jantar; o tempo após do jantar. Por muito que possa ser aborrecida essa ideia de controlar o seu dia, porque vai um pouco contra aquela ideia romântica de deixar o seu dia fluir, a verdade é que se tiver noção do seu dia em blocos, vai conseguir estar muito mais consciente das suas ações, pensamentos e emoções diárias. Dessa forma, poderá autorregular-se nesses domínios em tempo real, de forma a garantir que tem o melhor dia possível e que se oferece ao dia, a si próprio e aos outros também da melhor forma possível. Estando consciente do seu dia em blocos, evita ficar agarrado a um ressentimento, medo, comportamento obsessivo ou pensamento ruminante, porque como muda de bloco de dia, tem a possibilidade de começar de novo, libertando-se das suas prisões mentais e emocionais do bloco anterior e renovando-se na idealização da sua melhor versão para esse novo bloco que está agora a iniciar. Desta forma, fica com mais controlo no seu dia, mais atribuição interna e até com mais flexibilidade para que dentro de cada bloco do seu dia, possa-se expressar da forma mais segura, espontânea e fluida possível. 6 - começar com o fim à vista Pense no dia que tem pela frente: Qual a utilidade do seu dia?: Para que serve? Esse dia vai servir para quê? Qual o propósito desse seu dia?: Qual é o objetivo final deste dia? As suas tarefas nesse dia vão aproxima-lo(a) que que objetivo pessoal, familiar ou profissional? Qual a intenção desse dia? Vai faze-lo com que intenção? Escolha a sua intenção. Quais são os maiores desafios / conquistas desse dia?: Verifique quais são os 3 objetivos críticos desse dia. Quais as três tarefas, ou os três comportamentos, que se realmente colocar em prática, terão um resultado mais influente no seu dia, na sua semana e na sua vida? Neste trabalho de clarificação de propósito e objetivos verdadeiros, é importante utilizar as ferramentas certas para clarificar a sua visão e clarificar o caminho para a atingir. Nesse sentido fica aqui o convite para o Workshop Online de como trabalhar o seu propósito e estar em linha com a sua verdade interior. O desenho da sua vida, tal como o desenho da sua profissão ou do seu percurso académico, deve ser cuidadosamente trabalhado, de forma a que as suas ações encaminhem para uma vida com a qual se identifique e se sinta feliz, e não para uma vida em que se torna uma vítima das circunstâncias. E mesmo que se tenha enganado no caminho, nunca é tarde para alterar a sua realidade interior e exterior. Neste Workshop Online, vai aprender a utilizar o instrumento de Coaching ” A Roda da Vida”, de forma a clarificar a sua situação de vida atual, definir os seus objetivos reais e desenhar o procedimento de como os alcançar.
NOTA: Como este workshop oferece uma sessão online de Coaching ou Psicologia, as inscrições são limitadas ao número de vagas. Nesse sentido, este Workshop, poderá deixar de estar ativo no futuro, pelo que se aconselha a reservar a sua inscrição agora, mesmo que escolha iniciar o seu Workshop mais tarde (o acesso ao workshop e ao voucher de oferta de sessão online de Coaching ou Psicologia é vitalício). Dê um passo no sentido certo. Trabalhe mais em si e na sua vida do que na sua profissão ;). Estamos cá para ajudar nesse processo. Até Já Psicólogo clínico e Mental Coach
Fundador do projeto Learn2be e da revista Psicologia Digital Estimad@s leitores, Este mês resolvemos trazer-vos um tópico cada vez mais explorado pela grande generalidade das pessoas e que se refere ao caminho de vida Tod@s nós temos ou já tivemos a necessidade de encontrar o nosso caminho na vida, aquele percurso que nos devolva a sensação de unicidade e de pertença num misto de propósito e de desenvolvimento e que nos permita o foco que precisamos para alimentar as nossas motivações diárias para tudo o que nos propomos a fazer. Tantas e tantas pessoas recorrem à consulta de psicoterapia precisamente com este tópico, esta necessidade de busca interior por um caminho, uma estrada sua, um propósito individual e ao mesmo tempo grupal, comunitário e social. Eu acredito pessoalmente que esta necessidade é para o ser humano, fundamental na medida em que sem propósito, todas as motivações acabam se tornando efémeras e sem energia própria, sem o foco que ilumina o caminho na direção certa... e isto é o que angustia tantos de nós. Mas qual será afinal essa direção certa, esse caminho de vida cheio se significado e valor onde podemos sentir sempre que estamos a fazer o que temos que fazer? Para responder a essa pergunta é importante fazer uma introspeção fundamental a si própri@, à sua vida e a tudo o que tem sido importante para si sempre que precisa tomar uma decisão ou escolher por um qualquer caminho nos entroncamentos que a vida lhe vai apresentando e talvez considerar a possibilidade de se colocar a si mesm@ as seguintes questões:
Após questionar-se a si mesm@, talvez se surpreenda com as suas respostas e talvez chegue ao fundamental ponto em que muitas pessoas chegam quando fazem processos de acompanhamento com profissionais especializados, quando percebem que afinal.... a sua voz não tem o tom que gostariam que tivesse e os seus atos não têm o impacto que poderiam ter se tivessem sido capazes de respeitar na situação A, B, C aquilo que o coração pedia, de várias formas até... quantas vezes através de umas pernas que tremem de emoção ou de uma pele que se manifesta com todos os seus poros... É que nesta como em outras áreas da nossa vida, nem sempre a nossa mente trabalha a nosso favor e quanto mais cedo conseguimos perceber isso, mais tempo teremos para trabalhar no sentido de a disciplinar e aproveitar toda a sua magnificência a nosso favor. Então... esqueça os caminhos de vida que outras pessoas podem ter escolhido para si, pessoas que @ amam é certo e que só querem que seja feliz mas que não sabem, porque não podem saber o nome da emoção que faz gritar em silêncio o seu coração... não critique, não julgue nem culpe quem só o quis ajudar e acabou por contribuir para que se encontre em becos sem saída, desorientad@ e perdid@ na vida... Ao invés disso, feche os olhos, coloque as mãos no coração e deixe que ele se manifeste (a acredite que ele o fará) para depois meter pés ao caminho e seguir essa estrada improvável, desafiante e maravilhosa. Você pode escolher! Ainda há tempo... acredite que ainda tem tempo! Boa caminhada e até sempre, Estimad@s leitores, O tema deste mês na nossa revista, mexe particularmente comigo e acredito que consigo também. Este é um tema delicado e que deve ser observado e analisado com respeito pela sua delicadeza e importância no panorama emocional das nossas vidas. Dou comigo muitas vezes em consultas a abordar este assunto pela importância que acredito que devemos conferir à saúde mental e emocional de tod@s. Acredito profundamente que tod@s nós temos na vida alguma situação ou alguém que em maior ou menor grau nos feriu, desiludiu ou surpreendeu pela negativa por alguma razão e o resultado acabou por ser um afastamento, daqueles afastamentos em sinal de protesto, de auto-proteção ou de simples fuga ao desconforto. Quantas vezes damos connosco e ouvir chavões como: “Perdoar é importante” e a repeti-los para nós mesmos na expectativa de que por muito ouvir o nosso sistema emocional consiga realizar o perdão e seguir em frente com a tão prometida leveza que supostamente se segue ao perdão? E quantas vezes até já o tentamos fazer, real ou imaginariamente e nem sempre sentimos a tal da leveza e a prometida paz de espírito? É que talvez falte explicar uma parte, um daqueles detalhes de que ninguém fala e que é simplesmente fundamental para se perceber este processo que é tudo menos fácil ou rápido nas nossas vidas. Talvez nunca ninguém lhe tenha dito que: - Sim... Perdoar é importante.... mas isso não significa que os relacionamentos irão voltar a ser o que eram; - Sim... Perdoar traz leveza... mas só quando já percebemos e aceitamos que o pós perdão não contém em si a necessidade de voltar a fazer parte das vidas das pessoas a quem se perdoou e vice-versa; - Sim... Perdoar é importante... mas só quando aceitamos que é um ato único e exclusivamente autónomo e individual e que não significa que vá mudar nada na reação do outro ou na sua percepção sobre o acontecimento nem que vá provocar a mínima mudança no comportamento de nenhum dos envolvidos; - Sim... Perdoar traz leveza... mas essa é a leveza que só sentirá se aceitar a liberdade de seguir em frente sem a necessidade de que a(s) pessoa(a) que perdoa o/a acompanhem nessa estrada de vida que é sua, porque provavelmente eles não o farão e ainda assim, a estrada estará à sua espera para ser percorrida... tantas vezes a solo... mas LIVRE! É por todas estas questões que perdoar não é fácil, nem rápido, nem tranquilo... Muito pelo contrário... Perdoar é um processo de auto-conhecimento, auto-aceitação e valorização fundamentais para quem tem estradas a solo para percorrer sem nunca esquecer que a liberdade é uma conquista diária de si mesmo, uma construção de bases fortes e seguras que podemos escolher criar nas nossas vidas, para nós, por nós e em nós. Perdoar é acima de tudo um processo de maturação muito intenso e dinâmico internamente pelo qual temos que passar se quisermos libertar-nos das cordas onde inconscientemente nos deixamos aprisionar pelas mágoas, pelas desilusões e pelo sofrimento. Perdoar é escolher libertar a dor e viver o Amor, o próprio... aquele que deve superar todos os outros. Por isso perdoar envolve por norma 2 ou mais pessoas mas na realidade a libertação é feita de modo única e exclusivamente individual num processo de busca interior e de conhecimento e desenvolvimento pessoal, e por isso é tão difícil fazê-lo! Quantas vezes já deu consigo a pensar em situações do passado que gostava de já ter perdoado mas que simplesmente decidiu ignorar, na expectativa de que evaporem no tempo? Acredite que conheço bem a sensação de impotência quando decidimos ser verdadeiramente honest@s connosco mesmos e sabemos dentro do coração que ainda não conseguimos perdoar a situação A ou B acontecida há não sei quantos anos. É por isso que lhe garanto que vale a pena dar início a este processo de auto-descoberta com a promessa de muitas surpresas pelo caminho atribulado dos medos numa escalada interna até ao topo da montanha das nossas capacidades individuais... porque só nesse lugar seremos capazes de acreditar que a liberdade nos habilita a voar. No Learn2be temos uma equipa de profissionais habilitados e motivados lhe dar a mão e para o/a ajudar neste processo. Dê o primeiro passo, acredite em si! Vera Ferreira Diretora Clínica do projeto Learn2be Vivemos, atualmente, um momento emocionalmente exigente. Ainda não recuperados do susto e de toda a gestão pandémica que a Covid-19 provocou no mundo inteiro, entramos de repente num tempo que vem surpreender todos por abalar a paz que se vivia há décadas na Europa. Neste novo tempo, em que uma guerra invade a sensação de esperança e, principalmente, de segurança, importa lembrar que não há guerra com empatia, não há guerra com organização mental e educação emocional. Também não há guerra com valores humanos elevados. E de certeza que não há guerra sem desejos e fantasias de poder e autoridade de alguém. A guerra na Ucrânia obriga-nos a gerir, uma vez mais, emoções fortes e pensamentos ruminantes. Muito associados ao medo, à insegurança, à ansiedade, ao stress e à tristeza. Torna-se por isso essencial normalizar alguns sentimentos e pensamentos associados a este novo tempo. Um tempo de crise que, como tal, obriga a algumas gestões pessoais, de auto-cuidado e auto-conhecimento. Auto-Cuidados e Auto-Gestão A aceitação de emoções e sentimentos anormais é essencial. Ter sentimentos anormais em tempos anormais é, na verdade, normal. Aceitar não significa que nos tenhamos que resignar. Aceitar significa que normalizamos o sentir e deixamos que o mesmo faça o seu percurso sem o castrarmos. No entanto, alguns auto-cuidados são fundamentais para melhor gerir este tempo novo e instável. Auto-cuidados que passam pela gestão de informação consumida relativa ao assunto perturbador e limitação de foco no mesmo. Foco naquilo que podemos controlar e que melhor nos ajuda a gerir os níveis de stress experienciados. Procurar não estar tão isolado é importante para nos trazer esta sensação de estarmos acompanhados quer ao nível de sentimentos e emoções, quer ao nível das causas e valores que partilhamos. Somos seres sociais pelo que a socialização é um bom aliado à gestão interna da ansiedade, da tristeza, da ruminação mental. Outra tarefa ao nível de auto-cuidado é o manter de rotinas prazerosas e saudáveis. Rotinas que dêem foco e preencham um espaço interno que traga um sentir de maior controlo, esperança e segurança interna e externa. Rotinas prazerosas que aumentem níveis de serotonina e dopamina responsáveis pelo nosso bem-estar emocional. Rotinas que funcionem também como escapes a partes internas mais depressivas. Atividades de lazer e, principalmente, ao ar livre são sempre bons apoios neste nivelar emocional. Um último ponto relativo ao procurar de ajuda. Obter ajuda no outro, seja um amigo ou um profissional de Psicologia, é igualmente uma alternativa e dever importante quando se sente a necessidade de organização mental, emocional e relacional. Tempos exigentes exigem medidas diferentes e potenciadoras de uma maior normalidade funcional pelo que agir com brevidade e assertividade é sinal de saúde mental. João Pedro Lagarelhos Psicólogo Clínico e Coach É importante falarmos sobre recomeços e sobre como fazê-los. Todos nós sentimos uma vontade de recomeçar no início de cada ano, no inicio de cada mês, no inicio de cada semana. No entanto, para que esse recomeçar seja mesmo o virar de uma nova página de existência humana, ele deve ser cheio de significado e com consciência do que correu menos bem com as nossas anteriores decisões e a partir daí traçar novas metas e caminhos para as alcançar. Porque recomeçar é fácil se for apenas para o fazer como sempre o fizermos no passado das nossas vidas. Agora fazer diferente é mais difícil, mais intenso e desafiante... até porque se fosse fácil já o teríamos feito. Já dizia o conhecido matemático Albert Einstein que “a verdadeira loucura é fazer todos os dias a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. Mas aqui para nós, não é um pouco isto que fazemos todos? Este acreditar que agora é que é, que agora é que vai ser diferente, que este ano é que vai valer a pena e depois... não fazemos nada para que isso aconteça... talvez porque estejamos a entrar demasiado a fundo nessa coisa de acreditar que “o que é para nós ninguém nos tira” ou “o que é para nós connosco virá ter”... e talvez estas crenças possam influenciar um pouco o nosso modo de pensar, sentir a agir quer isto aconteça consciente ou inconscientemente. É preciso ter calma e pensar... mas pensar bem, sentir... mas sentir de acordo com a verdade dos nossos dias, ou seja, lembrar que de nada adianta ficar à espera que o futuro aconteça sem que sejamos nós a criá-lo de acordo com o que queremos viver. Eu sei que pode parecer difícil de acreditar, mas acredite que existe em cada um de nós a capacidade criar a sua própria realidade e viver de acordo com o que acredita e cria. Mas para isso não basta recomeçar todos os anos, ou todos os dias da mesma forma como se fez ontem... é aqui que devemos fazer uma pausa e compreender a importância de dois conceitos super importantes neste processo: 1 – Ressignificar – na medida em que há que reconhecer sempre que as nossas decisões levarem a desfechos menos positivos ou construtivos e aceitar a nossa responsabilidade nesses desfechos. Há que dar novo significado ao que achávamos certo e falhou, ao que tínhamos como garantido e já não o é. Há que encontrar segurança nesta ressignificação e há que aceitar que mesmo esta segurança possa precisar de ser ressignificada para podermos seguir em frente no caminho novo, com desafios novos e destino novo. 2 – Acreditar – em nós mesmos, na nossa capacidade de nos reinventarmos e de criarmos novos caminhos, novas saídas para o que parece perdido, novas metas onde parecia o fim. Esta é a meu ver a parte mais difícil porque implica o trabalho emocional individual, interno e exigente de comunicação intrapessoal positivas e reforçadora da coragem, da fé em si mesmo e da audácia de quem se atreve a fazer diferente apenas porque se recusa a aceitar o fim, seja ele qual for, menor do que se imaginou, menos feliz do que se acredita que possa ser e menos preenchido do que se deseja. Recomeçar após ter ressignificado a sua vida e as suas metas e acreditando que todas as estradas novas trarão surpresas boas, construtivas e importantes de quem somos enquanto Seres Humanos em constante evolução e amadurecimento. Temos na Learn2be uma equipa de profissionais perfeitamente capacitados e cheios de vontade de lhe dar a mão e percorrer novos caminhos consigo a par e passo para o ajudar a acreditar, continuar a seguir sempre em direção aos seus sonhos!
Olá, Por incrível que pareça, os dias voam e já estamos em Março! Um Março que se caracteriza por muita tensão e ansiedade pela guerra que está a acontecer entre a Ucrânia e a Rússia. Tenho o meu coração em dor com as imagens que nos chegam todos os dias pelas televisões e com as informações que vão trazendo até nós. Estamos em pleno século XXI e acho que ninguém achava possível que isto fosse acontecer. De repente todos estamos obrigados a gerir as nossas emoções sobre o que se passa no mundo de uma forma um tanto ao quanto violenta e extremamente rápida. Temos assistido a inúmeras manifestações das pessoas pelo mundo fora a favor da paz e temos tido a oportunidade de ver e sentir o melhor e o pior da humanidade. Parece-me que é caso de parar um pouco e observar o que está a acontecer no nosso Ser individual com tudo isto para além da confusão e da tristeza que tod@s sentimos e tentar encontrar alguma paz. Porque Paz é definitivamente a palavra de ordem destes dias e porque acredito profundamente que ela deve começar dentro de nós mesmos. Senão vejamos, o que será que estaria a sentir o presidente da Rússia dias e horas antes de ordenar o ataque da Ucrânia? Por certo ele estava a sentir tudo menos paz. Bem sei que se têm feito muitas análises à estrutura de personalidade de Putin mas questiono que paz é que isso nos traz? Concluir que se trata de um homem com uma tendência à agressividade e ao auto-centramento não nos ajuda a ajudar aqueles que de facto precisam de ajuda. Então lembre-se de algo em que acredito profundamente – tudo aquilo que nós focalizamos... cresce... por isso não foque no mau, na tristeza, na dor, no medo (que nos afeta a tod@s e que estamos tod@s a sentir). Foque naquilo que de facto quer ver crescer... a PAZ! Somos todos UM e o que está a acontecer na Ucrânia, afeta-nos a tod@s por isso acredito que estamos em tempo de acreditar que podemos ser livres, que merecemos ser livres e que podemos agir para ajudar a criar essa liberdade. Nesse sentido, gravei uma meditação pela Paz, que @ convido a fazer clicando no link abaixo. E seja Março, um mês histórico pela força dos Homens Unidos a favor da PAZ! Obrigada pela sua fé na vida, na liberdade e na paz. Fevereiro é um excelente mês para escolhermos pensar, ponderar e avaliar a nossa vida com os parâmetros da lei do coração. Neste mês vivemos o dia dos namorados, vivemos a intensidade das emoções e vivemos habitualmente as consequências dessa intensidade, com ou sem variáveis amorosas envolvidas neste processo. O dia dos namorados é habitualmente um dia complicado para aqueles que não têm par amoroso na sua vida e isso na sua maioria faz com que as pessoas se esforcem por ignorar o dia e todo o convite à introspeção a que todo o mês nos convida. É por isso que hoje gostava de vos convidar eu, a aceitar Fevereiro como o mês das emoções, dos afetos, da intensidade emocional e da capacidade de transformação na nossa forma de pensar, sentir e viver a vida (porque é precisamente isso que acontece quando nos dedicamos algum tempo a avaliar a nossa vida pelas leis do nosso coração ao invés de o fazermos mecânica e robotizadamente como estamos habituados a fazer pelas leis dos homens. Quantas e quantas vezes damos connosco a aceitar nas nossas vidas, realidades que nos desagradam, que nos reprimem e que nos matam aos poucos, apenas porque assim é suposto que seja, sem grandes questionamentos ou dúvidas que nos retirem da habitual caminhada na mesma direção que tod@s aqueles que conhecemos. Quantas e quantas vezes, aceitar essas realidades implica dizer SIM aos outros, mas dizer NÃO a nós mesmos? Quantas e quantas vezes acordamos de manhã sem a mínima vontade de sair da nossa cama pura e simplesmente porque não aguentamos a mesmice dos dias, das rotinas aborrecidas e insuficientes... sim, completamente insuficientes para o que um dia nos atrevemos a sonhar que seria a nossa vida? Quantas e quantas vezes pensamos nisto, temos vontade de mudar e simplesmente saímos da cama, lavamos o rosto e vamos fazer as mesmas coisas, à mesma hora, nos mesmos lugares, com as mesmas pessoas, com quem temos as mesmas conversas que resultam sempre nas mesmas conclusões? Possa Fevereiro ser um mês de pensar nisto com mais afinco, de sentir todo o desconforto que houver com mais verdade e de... ainda que mais não seja.... acreditar que podemos mudar... depressa ou devagar... com ou sem medo... o rumo da nossa vida, do afeto que nutrimos por nós mesmos e pela vida. Com ou sem namorad@, porque o romance como tudo o resto na vida começa sempre dentro de nós! Feliz Fevereiro, nas leis do coração! A Dra. Maria Inês Costa recebeu o convite da CLDS 4G - Peso da Régua (uma organização sem fins lucrativos, que pretende combater a exclusão social através de uma intervenção próxima realizada em parcerias. Irá incidir na área do Emprego, Formação e Qualificação e na Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil) em parceria com a Clínica Learn2be, com o intuito de se dinamizar, a primeira de várias sessões do “CICLO DE COMPETÊNCIAS PARENTAIS - VAMOS APRENDER A CONVERSAR?”, onde eu, como representante da equipa Learn2be do Porto, abordei a importância que as relações familiares e as práticas parentais têm no desenvolvimento dos filhos.
Porque é que este tema é pertinente?Dezembro é por norma um mês de balanço. Este é o último mês do ano e é por hábito neste mês que a maioria das pessoas se disponibiliza a avaliar o ano todo que está prestes a terminar. Isto acontece na nossa sociedade a todos os níveis (social, pessoal e até mundial). Talvez já tenha dado consigo a recordar alguns momentos de 2021 e a tender a avaliar o que aconteceu e como o que aconteceu interferiu em si, na sua unicidade, nas suas emoções, no seu percurso de vida e na sua forma de viver. Parece que estamos até programados para o fazer todos da mesma maneira, uma vez por ano em Dezembro. Na verdade, foi assim que crescemos a ver os nossos pais, avós, amigos e figuras de autoridade fazer e isso acabou por se tornar num comportamento padrão sem que pensemos muito acerca dele. Quase que se tornou visceral dentro de nós simplesmente fazê-lo. Será que acontece consigo, parar por momentos e pensar “como foi este ano? | o que aprendi este ano? | o que evoluí este ano? | o que não quero que se repita no próximo ano?....”Ep.07 | Conversas com Valor: A arte e a Saúde Mental | Dra. Vera Ferreira e Dra. Inês Costa25/10/2021 Uma bonita conversa entre a Dra. Vera Flor de Luz e a Dra. Inês Costa sobre a arte e a sua influência na nossa saúde mental. Veja o vídeo na íntegra, abaixo: Escrevo-lhe após algum tempo. Um mês de hiato. Há momentos que tem momentos que não permitem todos os momentos. Mas escrevo-lhe hoje, em Outubro, em abertura a um desconfinamento de vida para que mais momentos sejam permitidos, neste, que é já outro tempo. Em tempos que correm impõe-se algumas reflexões, nomeadamente, sobre o tempo. A felicidade não depende do tempo, é mais dependente da mente, do quanto ela se auto- reconhece, do seu estado e robustez. A felicidade atua mais em estado mental pontual para o qual não há uma receita geral mas antes uma ligação de pontos e características pessoais, únicas e identitárias. Razão pela qual só a análise pessoal permite destrinçar crenças e estradas de pensamento que levam a lugares de sentimento que se cristalizam em vidas bloqueadas ou desalinhadas. O tempo, por seu lado, é um factor determinante no ser humano. Faz parte da vida humana desde que nasce (um tempo que se inicia) até que morre (um tempo que se fecha, pára, termina). Sendo por vezes uma unidade de medida aliada que empurra, abre espaço e facilita enquanto outras vezes é unidade adversária que dificulta, trava e bloqueia. Assim, olhar o tempo de um modo mais consciente e saudável é uma tarefa nem sempre visível, pensada e fácil mas, sem dúvida alguma, importante. Até porque, na realidade, não temos controlo algum na forma como “olhamos” para o tempo. Ao nível inconsciente, por exemplo, ignoramos totalmente a passagem do tempo, sendo o desejo inconsciente indestrutível, ou seja, localizado fora do tempo. Razão pela qual as experiências infantis tendem a não ser esquecidas, isto por haver todo um tempo inconsciente que não é ultrapassável. No entanto, com tempo num tempo relacional em análise com o seu próprio tempo é possível elaborar e desatar os nós cruzados num tempo ao qual não temos acesso. Vale a pena refletir em algumas questões atuais sobre...o Tempo! Neste mês de Setembro 2021, poderá encontrar na Revista Cristina um artigo do Dr. Miguel Gonçalves (Diretor Clínico da Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be. Uma vida adquirida e a vida em aquisição. É viver num estado de curiosidade necessária à saúde mental de todos os humanos. É dar vida às asas que se tem e que não servem apenas para acolher e segurar o adquirido. É dar asas às asas que também querem novos ventos, novos voos. É um estado alterado de essência. Robusta o que lá se encontra. É um atirar para lá do que se sabe, pelo que é atirar para outra vida. Não há garantias de nada mas há qualquer coisa no desconhecido que estrutura. Que organiza. Que faz sentido e faz sentir. Viajar é, quase, a única maneira de conhecer realmente o mundo. De um modo real, presencial, com toque, olfacto, audição e visão apurados. Juntando um paladar que apura tudo isso. Nada mais é o mesmo depois que é sentido! Viajar é acima de tudo, compreender. |
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