Diga-me e eu esqueço, ensine-me e eu lembro-me, envolva-me e eu aprendo Benjamin Franklin Novos estudos têm evidenciado que educar usando como recurso o grito é ineficaz, improdutivo e com repercussões imprevisíveis para a saúde mental das crianças e adolescentes. Assim, se quisermos que a criança/adolescente nos ouça e interiorize a nossa mensagem, devemos argumentar de uma forma lógica para não aumentarmos o risco dela desenvolver comportamentos agressivos ou defensivos. Tal verificou-se num estudo realizado em conjunto pela Universidade de Pittsburgo da faculdade de Educação e pelo Instituto de pesquisa da Universidade de Michigan onde foi demonstrado que adolescentes com idades compreendidas entre os 13 e os 14 anos, em que os pais costumam gritar, apresentam uma taxa maior de mau comportamento e maiores casos com sintomatologia depressiva. Também foi verificado que os efeitos nos adolescentes são idênticos àqueles causados por pais que batem nos filhos. Portanto, conclui-se que, com o grito, não vamos minimizar os problemas, mas sim agravá-los.
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Nos dias que correm é frequente ouvirmos de alguém, vermos nas redes sociais, ou encontrarmos num sem número de livros, que somos aquilo que pensamos, que os nossos pensamentos moldam a nossa realidade. Já parou um pouco para refletir nestas afirmações? Até que ponto acha que elas fazem sentido? Já sentiu “na pele” a constatação destas “verdades”? Cada um de nós está constantemente a contar a si próprio uma história sobre aquilo que acredita ser a sua vida.A nostalgia mexe com a nossa capacidade de perceber o tempo. Falar de nostalgia obriga a falar de tempo. O tempo, esse conceito altamente simbolizado por todos nós (humanos) e pelo nosso modo de o olhar. O tempo é variável, é pessoal e intransmissível.Ao lembrar dos verões de tempo infindável que experienciámos em criança, quando chamávamos mesmo de “férias grandes”, por ser um tempo estranho que parecia não mais terminar, e como esse tempo é vivenciado na idade adulta ou mesmo da idade avançada, verificamos a relatividade pessoal e contextual a que o tempo está ligado. A nostalgia remete, habitualmente, para desejos de voltar a um tempo, a uma experiência pessoal da vida vivida e experienciada, guardadas na memória com conforto.A Dra. Maria Inês Costa da Clínica de Psicologia e Coaching Learn2Be explica-lhe o que são "Pensamentos parasita" de acordo com a Psicologia. Bem como, quais os sentimentos associados a este tipo de pensamentos. Veja o video seguinte: Caso estes pensamentos estejam a afectar a sua vida, é importante procurar um psicólogo ou um terapeuta para o ajudar a controlar esses pensamentos. Umas insistem em não largar, outras não sabem como o fazer. São crenças fortes, cristalizadas numa zona deprimida interna que não deixa as suas partes ligarem-se umas às outras, entrando o conflito psicológico grave. Crenças de que lhes acontecem coisas que não poderiam acontecer a mais ninguém. Crenças sérias de que são diferentes das outras pessoas, e são, mas neste caso de uma forma pessimista de que os outros são um pouco mais afortunados e que nunca escorregam na casca de banana ou que nenhuma gaivota jamais se lembraria de lhes carregar em cima. Caso da Ana É o caso da Ana. A Ana entrou no meu consultório com um olhar perdido e um estômago debilitado pelos anos em que foi sentido alguns murros metafóricos. A Ana é uma rapariga simpática, meiga e atenta, apresenta-se muitíssimo pesada mas em tudo o que faz é como se fosse muito leve, não vá ela partir alguma coisa ou pisar o chão com demasiada força e deslocar alguma tábua.
Nesta fase do ano, todos corremos para lojas e lojinhas, on-line e ao vivo para que possamos encontrar aquela prenda para aquela pessoa. Antes disso, já muito fizeram as suas listas: as pessoas a quem quero presentear e o quê. Duas listas desafiantes, eventualmente uma mais que outra. ;) Proponho que faça uma reflexão:Do que se lembra? O que lhe aquece o coração? ‘Coisas’ ou Experiências? Pessoas ou Prendas? Naturalmente que há ‘coisas´ que lhe fazem lembrar experiências. Não nos enganemos relativamente à nossa matéria!, mas claramente, essa ´coisa’ nos remeterá para uma experiência e inevitavelmente para uma memória e emoção ou sentimento. Imagine-se num jantar de amigos, ou família chegada! Sabe bem quando se começa a recordar, “E lembras-te daquela vez…?!” e uma história começa. O que efectivamente partilhamos quando estamos juntos são aventuras, são lembranças de conversas, de brincadeiras, de travessuras, de viagens, atrasos porque entornámos o café para cima de alguém, um susto, trocas de prendas do amigo secreto, da forma como comprámos a prenda, da escorregadela que nos levou ao chão quando íamos a correr para o carro de baixo da chuva depois de sair da loja… É isto que nos lembramos, é isto que levamos: Momentos, Estar e saber Ser genuinamente em cada momento.Então, gostaríamos de ajudá-lo numa possível lista de ‘Prendas Não-Brinquedo’! Esta lista serve para crianças e graúdos, porque em presença na criação de cada momento, a possibilidade de boas memórias instala-se e sentimos conexão com o outro. E este, caro leitor, - a conexão - vale um voucher de validade vitalícia para uma vida plena. Natal, época de luz, de cor e de família. Época do amor e da pertença. Do sozinho em casa na televisão e da felicidade que o filme emana apesar haver uma criança que está sozinha e deveria estar triste, mas não está! O natal é tempo de ir à “terra”, visitar os que ficaram. É tempo de receber os que vêm. Mostrar que está tudo impecável e oferecer de coração aberto. Porque oferecer é também um sinalizar da pertença e dos laços que nos unem para além do consumismo exagerado ao longo dos tempos. Consumos à parte, no fundo, ninguém passa ao lado desta época. Esta é uma época de forte impacto social em todos nós. Apelos ao consumismo, reencontros sociais, tempo de orçamentação, paragens obrigatórias. Uma época em que parece que o mundo abranda. É, aliás, comum ouvir-se dizer “agora só depois do natal!”. O natal funciona como uma espécie de final para logo logo se iniciar qualquer coisa novamente. Assim, o natal funciona como uma espécie de oportunidade introspectiva do que foi o ano, do que tem sido as repetições do que já não nos serve mas que insistimos em manter. É um alerta para os projectos pessoais e mudanças a efetivar necessariamente.Se é introvertido já sentiu que as pessoas extrovertidas acabam por se sobressair e fazerem-se notar, e talvez por isso parece que a sociedade valoriza mais essa característica, deixando por vezes as pessoas introvertidas com a sensação de que deviam ser de forma diferente. O que não podia estar mais errado. Na realidade, todas pessoas são extrovertidas, introvertidas ou ambivertidas, mas claro, ninguém é só uma coisa.A resposta é sim, mas é muito improvável. Existe uma condição médica chamada miocardiopatia de takotsubo ou Síndrome do Coração Partido, que é um tipo de miocardiopatia em que há um enfraquecimento repentino e temporário do miocárdio. Este enfraquecimento pode ocorrer devido a um grande stresse emocional (sendo que na grande maioria destes casos, esta condição é reversível). No entanto, quando ouvimos falar em coração partido associamos normalmente a um término de relação, a um desgosto de amor. O término de uma relação constitui um evento stressante das nossas vidas, e tem no nosso cérebro uma reação semelhante ao luto na medida em que temos pensamos intrusivos, disfunção do sistema imunitário, falta de apetite, insónia etc. Tem também características semelhantes à dependência, porque o estar com a pessoa envolve os neurotransmissores do sistema de recompensa, e ao acabar é como se tivéssemos em abstinência. Se está a ler isto, provavelmente já sentiu algumas destas coisas. Sabemos que as relações humanas são muito importantes para nós, é o que permite nos primeiros anos de vida que sobrevivamos e ao longo da vida que tenhamos alguém do nosso lado que cuide de nós.Existem certas expressões que ouvimos frequentemente as pessoas dizerem e que podem constituir um sinal de alerta da possibilidade de estarem a vivenciar stresse: Nunca tenho tempo suficiente para fazer tudo, nunca vou conseguir chegar aonde quero, sinto-me muitas vezes ansioso(a), sinto um nó na garganta frequentemente, tornei-me impulsivo(a)/agressivo(a)/ insatisfeito(a), cada vez fumo mais e/ou bebo mais, no café ou em casa, cada vez tenho mais doenças, sinto que estou a perder o gosto pela vida. O aparecimento de alguns sintomas físicos também devem merecer a nossa atenção: formigueiro nos membros, insónias que provocam fadiga matinal, variações do apetite seja de defeito ou excesso, sensação de falta de energia, tonturas, dores de cabeça, alterações do ritmo cardíaco, problemas digestivos, problemas de pele. O ritmo acelerado da vida contemporânea traz frequentemente a noção que certas sensações e/ou experiências sejam percebidas como aceitáveis, normais, o que leva as pessoas a não lhes atribuírem o significado de alerta. Compreender o que é o stresse, quais os seus sinais e como podemos tratá-lo constitui um conhecimento importante de qualquer cidadão contemporâneo. O que é o stresse? Quando passamos por algo que nos causa dor e tristeza, que nos deixa uma marca profunda, podemos vir a sentir uma imensa necessidade de afastamento, de isolamento dos outros, de ficarmos fechados no nosso porto seguro, na nossa concha. Como se sentíssemos, de alguma forma, que nos mantendo fechados nesse porto seguro ficaríamos como que protegidos de mais agressões que venham do mundo exterior. Paradoxalmente, é nestes momentos de maior desejo de recolha e de isolamento que a procura de acompanhamento por alguém que ajude a cuidar de si é determinante. Todas as fotografias apresentadas neste artigo são da autoria da Warner Bros. Pictures O filme Joker começa com uma assimetria constante de sentimentos, valores, justiças e estabilidades que são demonstradas ao longo de toda a história.Trailer oficial do filme "Joker" - 2019 Atenção (Spoilers): Este artigo trata-se de uma análise psicológica a todo o filme. Sente, por vezes, uma sensação de dispersão, de incerteza, de dificuldade em encontrar algo que o estimule? Sente-se desencantado com pequenas e grandes frustrações que se vão acumulando ao longo do tempo, que fazem com lhe pareça ser difícil, em tantas situações, encontrar o rumo certo a dar à sua vida? Acontece-lhe não saber o que fazer face a determinado desafio? Não saber se a opção imaginada será a melhor das possíveis? As dúvidas assolam-no e impedem-no de ver com clareza? Será que está a passar, neste momento, por alguma dessas dúvidas? Sabe onde quer chegar, ou pelo menos tem uma ideia, mas não sabe por onde começar? Sente como se houvesse um grão de areia na engrenagem que o impede de avançar? Está a sentir dificuldades em definir prioridades e organizar-se? Ter dúvidas é próprio da nossa condição de humanos. |
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Psicólogo, Coach e CEO da Clínica Learn2Be
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